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Educação medicalizada e infância: histórias vividas por família da classe trabalhadora em uma UBS de São Paulo

Rezende, Janaína Ribeiro De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2019-05-07

Acceso en línea. La biblioteca tiene también copias físicas.

  • Título:
    Educação medicalizada e infância: histórias vividas por família da classe trabalhadora em uma UBS de São Paulo
  • Autor: Rezende, Janaína Ribeiro De
  • Orientador: Svartman, Bernardo Parodi
  • Materias: Fracasso Escolar; Medicalização Da Educação; Psicologia Comunitária; Queixa Escolar; Medicalization Of Education; Psychology Community; School Complaint; School Failure
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descripción: Essa pesquisa de doutorado analisou histórias vividas por famílias da classe trabalhadora, cujos filhos foram encaminhados ao serviço de psicologia de uma Unidade Básica de Saúde UBS da Grande São Paulo, em decorrência de queixas escolares, a fim de verificar como elas lidam com a produção do fracasso escolar e com a medicalização da educação. Partimos do conceito de produção do fracasso escolar, que indica as engrenagens sociais responsáveis pela perpetuação da não-aprendizagem entre a classe trabalhadora. Identificamos que, a despeito das mudanças na área educacional, a sociedade produz o fracasso escolar, justificado pela crescente adoção do padrão medicalizante no ensino e saúde públicos. Há uma tendência de que o modelo de medicalização da infância se torne hegemônico, havendo indícios que associam a consolidação do discurso medicalizante, com os interesses do capital, expressos em projetos de leis que visam a institucionalização da medicalização da educação, prevendo o financiamento estatal das práticas medicalizantes. Partimos da hipótese de que a medicalização da vida é um incide sobre toda a sociedade, entretanto, esse processo se manifesta distintamente entre as classes sociais. A medicalização tem sido adotada como forma de controle de parte da população que não se adapta docilmente aos ditames sociais, principalmente, famílias da classe trabalhadora. Para esse estudo, realizamos pesquisa bibliográfica; observação participante em uma UBS, através do acompanhamento do atendimento de uma psicóloga a crianças encaminhadas por queixa escolar; realização de Grupo Focal, com três cuidadores de crianças atendidas no posto por encaminhamento escolar. A análise das informações foi realizada através do procedimento de triangulação das informações e validação consensual. Na pesquisa bibliográfica, percebemos o aumento no número de estudos sobre o tema. Observamos que os estudos se concentram na psicologia, apontando para a necessidade de que o tema seja melhor debatido em outras áreas do conhecimento. Grande parte das produções na área são estudos teóricos. Ainda há lacunas na investigação sobre as formas de expressão da medicalização na vida cotidiana, havendo um vasto campo empírico a explorar. Através do trabalho da psicóloga da UBS, participamos da Oficina de Estímulo à Leitura realizada com crianças com dificuldade no processo de alfabetização e organizamos o Grupo Focal, em que conhecemos diversas histórias das crianças e suas famílias. Nesse sentido, percebemos que existem pontos coincidentes nessas histórias, como: a desigualdade social; as questões de gênero; o racismo; o território e a violência urbana; preconceitos com relação a organização familiar; o estigma e a rotulação da criança diagnosticada; o processo de desenraizamento; os impactos do uso de medicação, aspectos que materializam a humilhação social na vida dessas famílias. O afeto, a compreensão sobre as diferentes formas de aprender e a realidade das crianças como ponto de partida para a relação de ensino parecem elementos fundamentais para superar a produção do fracasso escolar. O acompanhamento da Oficina de Estímulo à Leitura e a realização do Grupo Focal, baseados no diálogo, acolhimento, fortalecimento da autoestima e confiança nas potencialidades de aprendizagem, podem ser utilizados como formas de enfrentamento ao processo de medicalização
  • DOI: 10.11606/T.47.2019.tde-18112019-120553
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Fecha de creación: 2019-05-07
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Portugués

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