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Teorias da firma, governança e formas plurais

Rubens Nunes

2014

Localização: FZEA - Fac. Zoot. Eng. de Alimentos    (T.1147 )(Acessar)

  • Título:
    Teorias da firma, governança e formas plurais
  • Autor: Rubens Nunes
  • Assuntos: GOVERNANÇA CORPORATIVA; CUSTO DE TRANSAÇÃO; ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA; ESTRUTURA ORGANIZACIONAL; Bounded Rationality; Estruturas De Governança; Neoclassical Theory Of The Firm; Plural Forms; Racionalidade Limitada; Structures Of Governance; Teoria Neoclássica Da Firma
  • Notas: Tese (Livre Docência)
  • Descrição: O objetivo geral deste trabalho é aprofundar a compreensão do desenvolvimento da Teoria Econômica das Organizações. Especificamente foram tratadas as seguintes questões: Porque a Teoria Econômica das Organizações só surgiu no século XX e ainda se encontrava em estado incipiente? Como essa teoria evoluiu? Quais as possíveis explicações de natureza econômica para o fato de que muitas firmas se utilizam ao mesmo tempo de diferentes instrumentos para conduzir as mesmas transações? O primeiro capítulo revê a teoria neoclássica da firma, como um pano de fundo, ou mesmo um contraponto para a Economia dos Custos de Transação. A teoria neoclássica da firma não explica a natureza da firma, nem define suas fronteiras, nem sua organização interna. O segundo capítulo discute seu aparecimento tardio. A noção de que a organização econômica surge naturalmente e de que é natural ao homem viver em tais grupos teria inibido a investigação teórica dessas organizações. Para surgir uma teoria das organizações, em particular das organizações econômicas, foram necessárias três rupturas: a separação do objeto organização dos campos da Ética e da Política; a concepção da organização como artefato passível de intervenção deliberada, em oposição à visão da organização como ordem natural ou espontânea; e, finalmente, a colocação de um problema de escolha organizacional. O terceiro capítulo faz uma revisão dos principais desdobramentos teóricos do insight fundamental de Coase: a firma surge para suprimir
    o mercado na realização de transações para as quais o custo de se usar o mecanismo de preços é elevado demais, em comparação com os custos da hierarquia. A literatura subsequente combina de diferentes modos custos de transação, direitos de propriedade, problemas de agência e a análise das instituições. A firma passa a ser interpretada como uma ficção jurídica que dá suporte a um feixe de contratos inter-relacionados. Os custos de transação são afetados de forma previsível por atributos dessas mesmas transações. No modelo heurístico proposto por Williamson, há quase sempre uma única estrutura de governança ótima para cada conjunto de atributos relevantes. Contudo, há inúmeros casos em que a resposta das firmas é utilizar simultaneamente duas ou mais estruturas de governança distintas para conduzir as mesmas transações, denominadas “formas plurais”. O quarto capítulo procura contribuir para o esclarecimento das formas plurais de governança, examinando em que condições tais formas podem emergir. A discussão é teórica e assume, em um primeiro estágio, a capacidade de o agente comparar todas as alternativas para a condução das transações, para, em um segundo momento, restringir o conjunto de informações disponíveis ao agente
  • Data de criação/publicação: 2014
  • Formato: 199 p.
  • Idioma: Português

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