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Avaliação do desempenho de Suínos Alimentados com Mananoligossacarídeos (MOS)

Horta, Felipe De Conti

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2009-08-21

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação do desempenho de Suínos Alimentados com Mananoligossacarídeos (MOS)
  • Autor: Horta, Felipe De Conti
  • Orientador: Moretti, Anibal de Sant Anna
  • Assuntos: Salmonella Typhimurium; Promotores De Crescimento; Primíparas; Mananoligossacarídeos; Leitões; Mannan Oligosaccharides; Piglets; Primiparous; Salmonella Typhimurium; Growth Promoters
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O presente estudo buscou avaliar os efeitos dos Mananoligossacarídeos (MOS) como aditivo alimentar no desempenho de primíparas suínas em final de gestação e em lactação, bem como no desempenho e na saúde dos leitões até os 65 dias de idade. O experimento foi realizado no Laboratório de Pesquisa em Suínos (VNP-FMVZ-USP) Pirassununga SP. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial de tratamentos, sendo um fator o fornecimento dos MOS para fêmeas e o segundo para os leitões. Foram utilizadas 17 primíparas prenhes, tratadas a partir de 81 ±1,36 dias de gestação com 0,2% de MOS na dieta. Aos 82 ± 1,36 dias de gestação as fêmeas foram submetidas à coleta de sangue e à vacinação contra rinite atrófica progressiva, sendo pesadas quinzenalmente até a transferência para a maternidade, aos 109 ± 1,36 dias de gestação. Na segunda quinzena as fêmeas tratadas apresentaram uma vantagem numérica no ganho de peso médio diário (P=0,063). Durante o parto foram colhidas amostras de sangue e colostro para titulação de anticorpos contra o antígeno vacinal, sendo consideradas positivas 66,67% das fêmeas MOS e 42,86% das fêmeas controle. Os leitões aleitados por fêmeas tratadas tiveram um maior ganho numérico de peso na primeira semana (p=0,0614), significativo na segunda semana (p=0,047). Na terceira semana foi introduzido o segundo fator através do oferecimento de alimento sólido (0,4% de MOS). No período total, do nascimento aos 21 dias, foi observada uma vantagem numérica (p=0,0989) no ganho de peso a favor dos leitões de fêmeas MOS. As fêmeas, contudo, não diferiram quanto à variação de peso ou consumo durante a fase de lactação. Aos 23 ± 1,91 dias de idade dos leitões foi realizado o desmame abrupto com a transferência dos leitões para unidade de creche, onde foram alojados em gaiolas para 4 animais. O peso ao desmame foi maior nos leitões aleitados por fêmeas tratadas (p<0,0001), bem como em todas as pesagens semanais até a quinta semana pós-desmame. O consumo na primeira semana sofreu influência da suplementação de MOS nas fêmeas e do maior peso à desmama se mostrando superior nesses animais (P=0,049) influenciando diretamente o ganho de peso, superior na segunda semana (p=0,002). O MOS para os leitões aumentou o consumo de alimento (p=0,0784), e a conversão alimentar na segunda semana (p=0,0103). Aos 14 dias pós-desmame foram colhidas amostras de sangue para hemograma e realizada a aplicação oral de 108 UFC de Salmonella Typhimurium. Foram observadas diariamente a consistência das fezes por 28 dias e aferidas as temperaturas retais por 9 dias. Leitões tratados com MOS e os leitões oriundos de fêmeas MOS tenderam a apresentar o pico de hipertermia mais cedo que os demais (p=0,0629 e p=0,0976, respectivamente) e os leitões alimentados com MOS tenderam a ter uma temperatura de pico mais baixa (p=0,0989). Na última semana os leitões de fêmeas MOS apresentaram um maior consumo (p=0,0007) e uma incidência de Salmonella numéricamente inferior em linfonodos mesentéricos e nas fezes colhidas aos 36 dias pós-desafio. Pode-se concluir que a suplementação de MOS para primíparas prenhes e lactentes pode melhorar o desempenho e a saúde entérica de seus leitões nas fases de aleitamento e creche.
  • DOI: 10.11606/D.10.2009.tde-08122009-111823
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2009-08-21
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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