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Análise temporal da taxa de mortalidade por criptococose na região Norte do Brasil, 2009-2020

Feio, Erick Clayton Gonçalves ; Shinkai, Aimi ; Correa, Renan Miranda ; Almeida, Rafael Cunha de ; Souza, Alcinês da Silva

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  • Título:
    Análise temporal da taxa de mortalidade por criptococose na região Norte do Brasil, 2009-2020
  • Autor: Feio, Erick Clayton Gonçalves ; Shinkai, Aimi ; Correa, Renan Miranda ; Almeida, Rafael Cunha de ; Souza, Alcinês da Silva
  • Assuntos: Epidemiological methods ; Epidemiological modelling
  • Descrição: Resumo de título "Análise temporal da taxa de mortalidade por criptococose na região Norte do Brasil, 2009-2020", aprovado na modalidade E-Pôster na 57ª Edição do Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical – MEDTROP 2022. Introdução: A criptococose é uma micose de natureza sistêmica de contaminação inalatória de conídios de Cryptococcus dispersos no ambiente, cujos agentes etiológicos são Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii (Kon et al., 2008). Já foi considerada a segunda principal causa de morte entre as micoses sistêmicas, além de ser a 13° causa de morte entre as doenças infecciosas e parasitárias, com letalidade de 36,11% (Matos et al., 2020). Seus focos de transmissão incluem habitats de aves e material orgânico vegetal em decomposição (Brasil, 2012), tornando a região Amazônica suscetível a esta infecção. Objetivo: Analisar a distribuição temporal da taxa de mortalidade por criptococose na região Norte do Brasil entre os anos de 2009 e 2020. Metodologia: Estudo transversal e descritivo. Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O teste do qui-quadrado foi aplicado para comparar os dados, sendo calculado o Resíduo Padronizado Ajustado (RPA). O modelo de regressão por pontos de inflexão foi aplicado para a análise temporal. A taxa de mortalidade foi calculada para cada 100.000 habitantes. Resultados e conclusão: Ocorreram 164 mortes por criptococose na região Norte entre os anos de 2009 e 2020, apresentando uma taxa de mortalidade média de 0,0781 (±0,31; IC95% [0,579-0,982]). Dentre os óbitos, houve um maior registro de pessoas do sexo masculino (101; p < 0,05) entre 30 a 39 anos (36; p < 0,05; RPA = 5,73), residentes no estado do Amazonas (46; p < 0,05; RPA = 5,04). A região Norte apresentou tendência de crescimento da taxa de mortalidade em todo período analisado (2009-2020 Slope = 0,0052; p < 0,05), apresentando um pico de 0,141 no ano de 2019. Apenas o estado do Amazonas apresentou crescimento significativo da taxa de mortalidade no período (2009-2020 Slope = 0,0086; p < 0,05), enquanto que os demais estados apresentaram tendência estacionária (p > 0,05). Ainda mais, percebe-se tendência de crescimento de mortalidade apenas no sexo feminino (2009-2020 Slope = 0,0042; p < 0,05), enquanto que estacionária no sexo masculino (p > 0,05). Portanto, observa-se que a região Norte demonstra um crescimento significativo da mortalidade por criptococose, afetando principalmente o estado do Amazonas. Considerando ainda a tendência estacionária na maioria dos estados da região, é notável que a criptococose, embora apresente uma baixa mortalidade, ainda constitui uma questão de saúde pública no Brasil.
  • Editor: figshare
  • Data de criação/publicação: 2022
  • Idioma: Inglês

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