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Profilaxia reversa: o estigma da lepra do hospital para a cidade

Lapchensk, Aline de Fátima ; Hardt, Letícia Peret Antunes

Saúde e sociedade, 2018-10, Vol.27 (4), p.1081-1093 [Periódico revisado por pares]

Sao Paulo: Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Saude Publica

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  • Título:
    Profilaxia reversa: o estigma da lepra do hospital para a cidade
  • Autor: Lapchensk, Aline de Fátima ; Hardt, Letícia Peret Antunes
  • Assuntos: Hansen’s disease ; Health care policy ; Health problems ; Hospital Model ; Hospitals ; Leprosy ; Metropolitan areas ; Process of Segregation ; Public health ; Public Management ; PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH ; Segregation ; Social space ; Stigma ; Stigma of Illness
  • É parte de: Saúde e sociedade, 2018-10, Vol.27 (4), p.1081-1093
  • Descrição: Resumo Os antecedentes históricos da hanseníase como problema social conduziram à construção de hospitais-colônia para isolamento de portadores da doença - uma medida profilática, a fim de evitar sua disseminação. Entretanto, esses estabelecimentos reforçaram o estigma da moléstia e perderam significado diante dos avanços científicos do tratamento ambulatorial. Assim, foram progressivamente descaracterizados, a exemplo do objeto deste estudo - o Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, instalado em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Com base nessa conjuntura, a pesquisa objetiva analisar as consequências da desativação de um complexo hospitalar, diagnosticando sua situação atual e refletindo sobre alternativas para minimização das suas interferências deletérias, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento sobre outras experiências urbanísticas de organização do espaço social perante a estigmatização. A investigação foi baseada em técnicas de revisão de fontes bibliográficas e documentais sobre o tema e o objeto de estudo. Os resultados revelam que os retrocessos promoveram uma trajetória de segregação socioespacial e intraurbana, determinando necessidades de inclusão que demandam a constituição de políticas públicas de saúde associadas a diretrizes de gestão de cidades. Abstract The history of leprosy as a social problem led to the construction of colony hospitals for the isolation of the ill - a prophylaxis measure, in order to contain dissemination. However, these establishments have reinforced the disease stigma and have lost their meaning in the face of scientific advances in outpatient treatment. Thus, they were progressively mischaracterized, like the object of this study - the Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, installed in Piraquara, Paraná, Brazil, in the metropolitan region of Curitiba. Based on this scenario, the research aims at analyzing the consequences of the deactivation of a hospital complex, diagnosing its current situation and reflecting on alternatives to minimize its deleterious interferences, contributing to the development of thinking about other urban experiences of organizing the social space in the face of stigmatization. The work was based on revision techniques of bibliographical and documentary sources on the subject and the object of study. The results show that the setbacks promoted a socio-spatial and intra-urban segregation, determining the necessity of inclusion that demand the constitution of public health policies associated to city management guidelines.
  • Editor: Sao Paulo: Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Saude Publica
  • Idioma: Português;Inglês

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