skip to main content
Primo Search
Search in: Busca Geral

Financialisation and the Portuguese private consumption: two contradictory effects?

GONÇALVES, ANDREIA ; BARRADAS, RICARDO

Brazilian Journal of Political Economy, 2021, Vol.41 (1), p.79-99 [Periódico revisado por pares]

Editora 34

Texto completo disponível

Citações Citado por
  • Título:
    Financialisation and the Portuguese private consumption: two contradictory effects?
  • Autor: GONÇALVES, ANDREIA ; BARRADAS, RICARDO
  • Assuntos: ECONOMICS ; financialisation ; housing wealth, Portugal, ARDL model ; labour income ; net financial wealth ; POLITICAL SCIENCE ; Private consumption
  • É parte de: Brazilian Journal of Political Economy, 2021, Vol.41 (1), p.79-99
  • Descrição: ABSTRACT This paper makes an empirical evaluation of the relationship between financialisation and the Portuguese private consumption by performing a time series econometric analysis from the first quarter of 1996 to the third quarter of 2019. Framed within the post-Keynesian literature, financialisation has two contradictory effects on private consumption. The first one corresponds to the fall in the households’ labour income, which favours a deceleration of private consumption. The second one corresponds to the increase of households’ debt and the increase of households’ financial and housing wealth, which favours an acceleration of private consumption. The global net effect of financialisation tends to be positive because the beneficial wealth effect suppresses the harmful income effect. We estimated a private consumption equation that includes four control variables (unemployment rate, inflation rate, short-term interest rate and long-term interest rate) and three variables linked to financialisation (labour income, net financial wealth and housing wealth). Our results confirm that labour income, net financial wealth and housing wealth are positive determinants of Portuguese private consumption. Our results also show that financialisation has represented an important driver of Portuguese private consumption, particularly due to the beneficial effects of net financial wealth. RESUMO Este artigo faz uma avaliação empírica da relação entre a financeirização e o consumo privado português, realizando uma análise econométrica de séries temporais, do primeiro trimestre de 1996 ao terceiro trimestre de 2019. Emoldurada na literatura pós--keynesiana, a financeirização tem dois efeitos contraditórios sobre o consumo privado. O primeiro corresponde à queda do rendimento do trabalho das famílias, o que favorece uma desaceleração do consumo privado. O segundo corresponde ao aumento da dívida das famílias e ao aumento da riqueza financeira e habitacional das famílias, o que favorece uma aceleração do consumo privado. O efeito líquido global da financeirização tende a ser positivo porque o efeito benéfico da riqueza suprime o efeito prejudicial do rendimento. Estimamos uma equação de consumo privado que inclui quatro variáveis de controle (taxa de desemprego, taxa de inflação, taxa de juros de curto prazo e taxa de juros de longo prazo) e três variáveis ligadas à financeirização (rendimento do trabalho, riqueza financeira líquida e riqueza habitacional). Os nossos resultados confirmam que o rendimento do trabalho, a riqueza financeira líquida e a riqueza habitacional são determinantes positivos do consumo privado português. Os nossos resultados mostram também que a financeirização representou um importante motor do consumo privado português, principalmente devido aos efeitos benéficos da riqueza financeira líquida.
  • Editor: Editora 34
  • Idioma: Inglês;Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.