skip to main content

Moral da política e antropologia das relações de poder no sertão de Pernambuco Moral of politics and anthropology of power's relationships in Pernambuco

Jorge Mattar Villela

Lua nova, 2010-01 (79), p.163-199

Centro de Estudos de Cultura Contemporânea, CEDEC

Texto completo disponível

Citações Citado por
  • Título:
    Moral da política e antropologia das relações de poder no sertão de Pernambuco Moral of politics and anthropology of power's relationships in Pernambuco
  • Autor: Jorge Mattar Villela
  • Assuntos: Anthropology ; Antropologia ; Ethnography ; Etnografia ; Moral ; Poder ; Politics ; Política ; Power
  • É parte de: Lua nova, 2010-01 (79), p.163-199
  • Descrição: O artigo pretende elaborar uma reflexão acerca dos problemas enfrentados pelos antropólogos (e profissionais congêneres) quando se trata de tomar como proposição de pesquisa temas, atividades, atos e palavras que atingem o âmago do nosso sistema moral. O que fazer quando estudamos pessoas consideradas criminosas em nosso mundo? O que fazer quando estudamos questões centrais como a ciência, a democracia, a justiça, os direitos humanos? Com o auxílio de uma situação etnográfica em que representantes da justiça eleitoral chocam-se com usuários contumazes da democracia representativa, procura-se mostrar as dificuldades de compreensão entre os dois conjuntos e a complexidade da circunstância em que duas partes entram em comunicação sem que uma entenda perfeitamente o idioma da outra. Ambas, contudo, parecem alimentar duas confianças: a de compreenderem a língua do interlocutor e a superioridade da sua própria. A ideia geral do artigo é que este recurso etnográfico possa fazer-nos abrir mão tanto do absolutismo quanto do relativismo moral.The article intends to produce a reflection on the problems faced by anthropologists (and professional peers) when it comes to taking the theme of research topics, activities, actions and words that reach deep into our moral system. What to do when we study people considered criminal in our world? What to do when we study key issues such as science, democracy, justice, human rights? With the help of an ethnographic circumstance in which representatives of electoral justice clash with habitual users of representative democracy, I tried to show the difficulties of understanding these two sets and the complexity of the situation in which two parties enter into a communication without fully understanding the other language. Both, however, seem to feed two trusts: to understanding the language of the speaker and the superiority of their own. The general idea of the article is that this feature ethnographic can make us give up so much of absolutism and moral relativism.
  • Editor: Centro de Estudos de Cultura Contemporânea, CEDEC
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.