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Religião, arte e política na controvérsia pública da Igrejinha da Pampulha

de Oliveira, Paola Lins

Revista de antropologia (São Paulo), 2018-04, Vol.61 (1), p.241-268 [Periódico revisado por pares]

Departamento de Antropologia of the Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas of the Universidade de São Paulo

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  • Título:
    Religião, arte e política na controvérsia pública da Igrejinha da Pampulha
  • Autor: de Oliveira, Paola Lins
  • Assuntos: arquitetura religiosa ; arte moderna ; arte religiosa ; ARTIGO ; controvérsia pública ; Igrejinha da Pampulha
  • É parte de: Revista de antropologia (São Paulo), 2018-04, Vol.61 (1), p.241-268
  • Descrição: O artigo apresenta uma reflexão sobre os primeiros anos da biografia cultural da Igreja de São Francisco de Assis, situada no bairro da Pampulha, Belo Horizonte – MG. A Igrejinha da Pampulha se insere em um plano de modernização urbana idealizado no início dos anos de 1940 pelo então prefeito da capital mineira, Juscelino Kubitschek, que dá origem ao Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Com projeto do arquiteto Oscar Niemeyer e programa decorativo encabeçado pelo artista plástico Cândido Portinari, a edificação é recusada pelas autoridades religiosas mineiras, estabelecendo uma controvérsia pública entre defensores e críticos de sua consagração religiosa. O interesse que ancora esta análise está no modo como a edificação fundamenta, condensa e estimula consórcios entre as dimensões religiosa, artística e também política, ao mesmo tempo em que seus idealizadores, críticos e defensores oscilam entre, de um lado, a sustentação de tais associações e, de outro, a aposta nas distinções entre as mesmas dimensões, tanto para defendê-las quanto para criticá-las. Trata-se portanto de um caso no qual está em jogo o tensionamento constante do paradigma moderno de separação e autonomia das instâncias religiosas, artísticas e políticas. The article focuses on the early years of the cultural biography of the Church of St. Francis of Assisi, located in Pampulha, Belo Horizonte – MG. The “Igrejinha da Pampulha” is part of a plan of urban modernization conceived in the early 1940s by the then-mayor of the state capital, Juscelino Kubitschek, giving rise to the Pampulha Architectural Complex. Designed by the architect Oscar Niemeyer, and decorated mainly by the artist Candido Portinari, the building is not accepted by the local religious authorities, establishing a public controversy between supporters and critics of their consecration. The interest that anchors this analysis lies in the way the building grounds, condenses and stimulates consortia between religious, artistic and political dimensions, while its creators, critics and defenders oscillate between, on the one hand, support of such associations and, on the other, the defense of the distinctions between the same dimensions, both to support as to criticize them. This is therefore a case where what is at stake is the constant tension of the modern paradigm of separation and autonomy of religious, artistic and political bodies.
  • Editor: Departamento de Antropologia of the Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas of the Universidade de São Paulo
  • Idioma: Português;Inglês

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