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Colonialidade do saber e conflitos de memórias no espaço público

Alves, Heliana Castro

Fractal : revista de psicologia, 2019-12, Vol.31 (spe), p.195-200 [Periódico revisado por pares]

Universidade Federal Fluminense, Departamento de Psicologia

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  • Título:
    Colonialidade do saber e conflitos de memórias no espaço público
  • Autor: Alves, Heliana Castro
  • Assuntos: colonialidade do poder ; colonialidade do saber ; comunidades quilombolas ; memória coletiva ; PSYCHOLOGY, MULTIDISCIPLINARY
  • É parte de: Fractal : revista de psicologia, 2019-12, Vol.31 (spe), p.195-200
  • Descrição: A colonialidade do poder e do saber pode transcender a relação da Europa com os países colonizados, passando a se constituir como um padrão de relações reproduzido em diversos sistemas políticos. O eurocentrismo é uma perspectiva cognitiva-epistêmica não exclusiva dos europeus e nem do período colonial, pertencendo também aos que tenham sido educados pela sua hegemonia. Este relato de pesquisa tem por objetivo abordar a concepção e organização de um Memorial em uma comunidade quilombola, observando-se o processo de construção da memória coletiva em torno de um mito fundacional de origem. Na metodologia seguiu-se a abordagem qualitativa utilizando o método da história oral. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo temática valendo-se do software Atlas Ti na codificação, categorização e monitoração da produção de sentidos. Observa-se que durante a construção do Memorial determinados grupos sociais dominantes utilizam o poder simbólico, social e político para fazer prevalecer sua representação de passado numa perspectiva epistemológica eurocêntrica, evitando a polissemia de vozes. O guiamento do Memorial provoca, porém, um conflito de memórias a partir de relatos testemunhais que subvertem a temporalidade histórica da escravidão, imputando novas formas identitárias ao processo de construção da memória.
  • Editor: Universidade Federal Fluminense, Departamento de Psicologia
  • Idioma: Inglês;Português

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