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Sexualidades em trânsito: deslocamentos queer e conflitos espaciais em "Todos nós adorávamos caubóis", de Carol Bensimon

Silva, Daniele Gallindo Gonçalves ; Lebkuchen, Jessé Carvalho

Anuário de literatura : publicação do Curso de Pós-Graduação em Letras, Literatura Brasileira e Teoria Literária, 2020-01, Vol.25 (1), p.22-38 [Periódico revisado por pares]

Florianopolis: Universidade Federal de Santa Catarina, CCE - Anuário de Literatura

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  • Título:
    Sexualidades em trânsito: deslocamentos queer e conflitos espaciais em "Todos nós adorávamos caubóis", de Carol Bensimon
  • Autor: Silva, Daniele Gallindo Gonçalves ; Lebkuchen, Jessé Carvalho
  • Assuntos: Attitudes ; Bisexuality ; Brazilian contemporary literature ; Brazilian literature ; Butler, Judith ; Carol Bensimon ; Crítica Literária ; Cultural identity ; Gays & lesbians ; Gender ; Gênero ; LGBTQ literature ; Literatura ; Literatura brasileira contemporânea ; Literature ; Novels ; Queer ; Self concept ; Sex roles ; Sexism ; Sexualidade ; Sexuality ; Womens literature
  • É parte de: Anuário de literatura : publicação do Curso de Pós-Graduação em Letras, Literatura Brasileira e Teoria Literária, 2020-01, Vol.25 (1), p.22-38
  • Descrição: Este artigo trata da viagem como espaço de construção da sexualidade no romance Todos nós adorávamos caubóis (2013), de Carol Bensimon, discutindo o deslocamento como possibilidade de (auto)conhecimento identitário, os conflitos existentes entre o solo gaúcho e as sexualidades ex-cêntricas, bem como a articulação dos papéis de gênero nas atitudes das personagens. Justifica-se a análise da obra por narrar mulheres lésbicas/bissexuais como protagonistas em locais de predominância cultural machista, fundamentando-se em estudos da literatura brasileira contemporânea e na teoria queer, baseando-se principalmente em teóricas como Regina Dalcastagnè (2012; 2015), Judith Butler (2019) e Guacira Lopes Louro (2014; 2018). Entende-se que a viagem é importante para a compreensão das personagens, ao tornar visíveis aspectos não antes percebidos, tanto em relação às suas sexualidades quanto às outras relações sociais. Conclui-se que os espaços, mesmo quando conflituosos, atuam como necessários para a constituição identitária das personagens, e elas também se tornam definitivas para uma possível mutação nos ambientes. Além disso, percebe-se que, mesmo incorporando padrões de gêneros como norteadores identitários, as personagens queerizam os locais percorridos, ultrapassando as fronteiras e colocando-se continuamente em trânsito.
  • Editor: Florianopolis: Universidade Federal de Santa Catarina, CCE - Anuário de Literatura
  • Idioma: Inglês;Português

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