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CONSUMO DE OVOS E DOENÇAS VASCULARES - QUAL A SUA ASSOCIAÇÃO?

d`Agua, Mafalda Rodrigues Guapo Borda ; Sá, Mariana de Oliveira ; Serrano, Mariana Seoane ; Lage, Vera Mónica Carneiro

Acta portuguesa de nutrição, 2022-09 (30), p.40-45 [Periódico revisado por pares]

Associação Portuguesa de Nutrição

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Citações Citado por
  • Título:
    CONSUMO DE OVOS E DOENÇAS VASCULARES - QUAL A SUA ASSOCIAÇÃO?
  • Autor: d`Agua, Mafalda Rodrigues Guapo Borda ; Sá, Mariana de Oliveira ; Serrano, Mariana Seoane ; Lage, Vera Mónica Carneiro
  • Assuntos: NUTRITION & DIETETICS
  • É parte de: Acta portuguesa de nutrição, 2022-09 (30), p.40-45
  • Descrição: RESUMO INTRODUÇÃO: Apesar dos ovos serem ricos em nutrientes são a principal fonte de colesterol na dieta. A associação entre o consumo regular de ovos e o risco de doença cardiovascular é incerta. Assim, esta Revisão Baseada na Evidência tem como objetivo clarificar o efeito do consumo de ovos nas doença cardiovascular em adultos sem eventos cardio e cerebrovasculares prévios. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica aplicando os termos MeSH “Eggs" and "Cardiovascular Diseases". Incluídos estudos publicados nos últimos 5 anos segundo os critérios: (P) Adultos sem história de doença cardiovascular estabelecida; (I) Consumo de ovos; (C) Ausência/menor consumo de ovos; (O) Eventos Cardiovasculares. Para avaliação dos níveis de evidência e atribuição de forças de recomendação recorreu-se à escala SORT da American Family Physician. Após leitura dos resumos e aplicação simultânea dos critérios de inclusão e exclusão selecionaram-se apenas 3 artigos: 1 meta-análise e 2 revisões sistemáticas com meta análise (nível de evidência 2). RESULTADOS: A meta-análise demonstrou que a ingestão de até 6 ovos/semana está inversamente associada a eventos Cardiovasculares e que o consumo de até 1 ovo/dia foi associado a uma diminuição da incidência de doença cardiovascular. Além disso, nenhuma associação foi relacionada com o risco de acidente vascular cerebral. Uma das revisões sistemáticas /meta-análise demonstrou que um maior consumo de ovos (> 1 ovo/dia) não foi associado ao aumento do risco de doença cardiovascular nem de acidente vascular cerebral, mas sim, à redução do risco de doença coronária. Por sua vez, a outra revisão sistemática /meta- análise também mostrou que o consumo moderado de ovos não está associado a um aumento do risco de doença cardiovascular. CONCLUSÕES: As evidências atuais não são suficientes para considerar o consumo de ovos prejudicial à saúde, nem para generalizar potenciais efeitos prejudiciais em indivíduos sem eventos Cardiovasculares prévios. Portanto, enquanto se aguarda por um melhor design dos estudos, não há necessidade de desencorajar o consumo de ovos ao nível desta população.
  • Editor: Associação Portuguesa de Nutrição
  • Idioma: Português

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