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Do que foi vivido ao que foi perdido: o doloroso luto parental

Rangel, Alda Patricia Fernandes Nunes

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2005-05-25

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Do que foi vivido ao que foi perdido: o doloroso luto parental
  • Autor: Rangel, Alda Patricia Fernandes Nunes
  • Orientador: Lomonaco, Jose Fernando Bitencourt
  • Assuntos: Luto; Morte; Death; Grief
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A morte de filhos leva os pais a uma ruptura brusca com o mundo anterior à morte, fazendo com que sejam forçados a grandes mudanças na vida tal como era vivida. Este estudo teve por objetivo investigar o que acontece a pais enlutados após a morte de seus filhos. Participaram do estudo 24 pais enlutados com idades variando entre 26 e 71 anos, de ambos os sexos, sendo 18 mulheres e 6 homens. Esses pais perderam um total de 23 filhos, sendo 13 do sexo masculino e 11 do sexo feminino. Suas idades variaram de 5 a 38 anos e suas mortes se deram por causas diversas: doenças, acidentes, assassinatos e suicídio. O tempo desde a morte variou de 2 meses a 18 anos. Todos os sujeitos foram entrevistados pela pesquisadora e estimulados a falar sobre aspectos referentes à morte de seus filhos. As entrevistas duraram de 1 hora a 3 horas e 51 minutos. A análise de conteúdo identificou dez temas principais: 1) a história pessoal do(s) filho(s) antes da morte; 2) a história da morte e do morrer; 3) os rituais da morte; 4) o impacto inicial da perda; 5) o luto dos pais; 6) a continuidade da conexão com o filho morto; 7) o relacionamento conjugal no pós-perda; 8) o luto como processo social; 9) aspectos transcendentais da perda; e 10) outros. Dentre os aspectos estudados destacaram-se: a eficácia do método de narrativas em proporcionar reproduções ricas e detalhadas das histórias dos filhos mortos, independentemente do tempo que se passou desde a perda; a importância do relacionamento pais-filhos na complexidade do luto parental; a necessidade dos pais de compartilhar as histórias dos filhos; uma insistência nas lembranças do(s) filho(s); a percepção de uma cultura de pais enlutados; um ressaltamento das qualidades positivas do(s) filho(s) e a procura por um significado no pós-morte. Implicações para pais enlutados, população em geral, empregadores, terapeutas de luto e para futuros estudos são discutidas, com a finalidade de de sugerir intervenções efetivas na abordagem a pais enlutados
  • DOI: 10.11606/T.47.2005.tde-30112022-102343
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Data de criação/publicação: 2005-05-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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