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Crenças de profissionais de centros de dor sobre dor crônica.

Garcia, Dayse Maioli

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2006-07-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Crenças de profissionais de centros de dor sobre dor crônica.
  • Autor: Garcia, Dayse Maioli
  • Orientador: Pimenta, Cibele Andrucioli de Mattos
  • Assuntos: Profissionais De Saúde (Atitudes); Instrumento; Dor Crônica; Crenças; Conhecimento; Avaliação; Atitudes Do Pessoal De Saúde; Beliefs; Knowledge; Instrument; Health Professionals; Attitudes; Attitudes Of Health Professionals; Chronic Pain; Assessment
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Os profissionais cuidam dos doentes de acordo com seus conceitos e crenças. Buscou-se analisar as crenças sobre dor crônica não oncológica dos profissionais de saúde que atendem doentes com dor crônica em Centros de Dor da cidade de São Paulo, por meio do Inventário de Atitudes frente à Dor-profissionais. Nove (81,8%) dos onze Centros de Dor identificados concordaram em participar. Os profissionais preencheram ficha de caracterização pessoal, profissional e o Inventário de Atitudes frente à Dor-profissionais, adaptado do Inventário de Atitudes frente à dor-versão breve (IAD-breve), utilizado para doentes. Foram entrevistados 75 profissionais (59,5%). A média de idade foi 42,8 anos (DP=10,5), a distribuição foi semelhante entre os sexos e o tempo médio de graduação foi 16 anos (DP=9,9). A maioria dos profissionais eram médicos 58,7%, seguidos pelos fisioterapeutas (42,7%) e dentistas (10,7%). A maioria (42,7%) possuía especialização e 26,7%, mestrado ou doutorado. Sessenta por cento dos profissionais auto-avaliaram sua experiência com doentes com dor crônica como mediana e 44,0% relataram atender mais que 20 doentes ao mês. O IAD-versão profissional foi validado com 20 itens, a análise fatorial confirmou 6 domínios (emoção, controle, incapacidade, solicitude, cura médica e dano físico) e a confiabilidade dos domínios, avaliada por meio do alfa de Cronbach, variou entre 0,567 a 0,807, valores considerados moderados e bons. Os profissionais mostraram crenças “fortemente desejáveis" nos domínios controle (3,1) e emoção (3,7) e “moderadamente desejáveis" nos domínios dano físico (1,2) e incapacidade (1,5); crença “fortemente não desejável" foi encontrada no domínio cura médica (3,4) e “moderadamente não desejável" no domínio solicitude (2,5). Visando identificar se diferenças nas crenças poderiam estar relacionadas às características demográficas e profissionais, foram compostos 3 clusters: médicos/ pós-graduados; não médicos/especializados/ pouco experiente e graduados/dor crônica oncológica. A comparação entre os clusters não mostrou diferenças estatisticamente significantes. A inexistência de diferenças indicou que variáveis como profissão, sexo, idade, nível de escolaridade e de experiência não influiu nas crenças dos profissionais frente à dor crônica. As crenças “indesejáveis" manifestadas pelos profissionais de que solicitude é desejável e que se pode esperar cura para dor crônica não oncológica indicam a necessidade de incorporação de novos conceitos na prática clínica. Crenças não adequadas podem levar a equívocos na condução no tratamento como reforçar expectativas irrealistas, aumentar a incapacidade e a dependência.
  • DOI: 10.11606/D.7.2006.tde-02102006-113642
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2006-07-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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