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Erosão hídrica e desenvolvimento inicial do Eucalyptus grandis em um Argissolo Vermelho-Amarelo submetido a diferentes métodos de preparo de solo no Vale do Paraíba - SP

Wichert, Marcos Cesar Passos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2005-12-01

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Erosão hídrica e desenvolvimento inicial do Eucalyptus grandis em um Argissolo Vermelho-Amarelo submetido a diferentes métodos de preparo de solo no Vale do Paraíba - SP
  • Autor: Wichert, Marcos Cesar Passos
  • Orientador: Stape, Jose Luiz
  • Assuntos: Erosão; Manejo Florestal; Preparo Do Solo; Silvicultura; High Declivity Areas; Silviculture; Soil Conservation; Soil Preparation
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: No Brasil, e especialmente no estado de São Paulo na região do Vale do Paraíba, a silvicultura com o cultivo do eucalipto está se expandindo para as áreas declivosas, ocupadas com pastagens degradadas, devido ao limitado valor agropecuário destas topografias e sua maior aptidão florestal. Tais áreas estão naturalmente mais sujeitas à erosão hídrica, a qual reduz a produtividade florestal e impacta os cursos da água. Desta forma, os métodos de preparo de solo devem ser criteriosamente definidos para possibilitar o adequado crescimento inicial das florestas concomitantemente à conservação do solo. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes métodos de preparo de solo sobre as perdas de solo e água, por erosão, e sobre o desenvolvimento inicial de plantio clonal, de E. grandis, em áreas declivosas. O ensaio foi instalado num delineamento fatorial 3x2, com três intensidades de preparo (coveamento manual, coveamento mecânico e subsolagem a favor do declive) e dois sistemas de manejo de resíduos de colheita (com e sem resíduos), com 4 repetições, num Argissolo Vermelho - Amarelo Distrófico (textura média/argilosa), com declividade média de 21%, no município de Igaratá-SP. A perda de solo e o crescimento da floresta foram avaliados durante 1 ano, entre março de 2004 e fevereiro de 2005. Em dois tratamentos, o com coveamento manual e manutenção dos resíduos (MAC) e na subsolagem sem resíduos (SUS), a erosão foi medida diretamente através do método da parcela padrão, instaladas em todas as repetições, e com dimensões de 14x24 metros. Uma parcela padrão adicional, sem preparo e sem resíduos, foi também instalada. As erosões mensuradas foram agrupadas e analisadas em três períodos (0 a 2, 3 a 7, e 8 a 12 meses). Para os demais tratamentos, a erosão foi estimada por modelos (chamados de por período e global) gerados por regressões lineares múltiplas entre a erosão observada nas parcelas padrão dos tratamentos MAC e SUS, e variáveis independentes oriundas dos atributos locais de cada parcela e das medições de 15 pinos nelas instalados. O solo e a água erodidos e coletados nas parcelas padrão foram analisados quimicamente para quantificar os macronutrientes perdidos. O crescimento inicial do eucalipto foi determinado estimando-se a cobertura do solo e a biomassa da parte aérea aos 3, 6, 9 e 12 meses. Para as parcelas padrão, houve maior erosão no tratamento SUS do que no MAC (P=0.07), com valores médios de 12,9 e 2,4 Mg ha-1 ano-1, respectivamente, e para ambos houve significativa redução da erosão com o desenvolvimento da floresta, o que não ocorreu na parcela testemunha. Os modelos preditivos de erosão só retiveram a variável dos pinos para os 2 primeiros períodos, quando as erosões foram maiores. Para o terceiro período e para o modelo global, apenas variáveis locais foram retidas: volume de solo mobilizado, cobertura do solo e teor de argila. Ambos modelos apresentaram a mesma tendência de estimar maior erosão no tratamento com subsolagem, o qual também obteve, um pequeno ganho de crescimento ao final do primeiro ano (9%). Em termos de resíduos, sua presença reduziu levemente o crescimento (9%). A maior parte da perda de nutrientes, 60%, ocorreu no solo erodido, e suplantam a entrada de nutrientes via chuva, porém são muito inferiores à exportação pela remoção dos resíduos florestais. Assim, ponderando-se os ganhos de crescimento inicial e as perdas erosivas esperadas, identifica-se para o sítio como melhor opção a manutenção dos resíduos com o uso de coveamento mecânico.
  • DOI: 10.11606/D.11.2005.tde-06012006-170804
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2005-12-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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