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Frequência de poliformismos relacionados ao metabolismo do folato e fatores associados às concentrações de homocisteína em mulheres de baixa renda de São Paulo

Almeida, Lana Carneiro

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2010-08-26

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Frequência de poliformismos relacionados ao metabolismo do folato e fatores associados às concentrações de homocisteína em mulheres de baixa renda de São Paulo
  • Autor: Almeida, Lana Carneiro
  • Orientador: Cardoso, Marly Augusto
  • Assuntos: Dieta; Homocisteína; Saúde Da Mulher; Micronutrientes; Polimorfismos; Diet; Polymorphisms; Micronutrients; Homocysteine; Womens Health
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução Hiperomocisteinemia é um fator de risco para defeitos de fechamento no tubo neural e doenças vasculares e neurodegenerativas, e possui determinantes ambientais, metabólicos e genéticos. Estudos sobre freqüência de polimorfismos relacionados ao metabolismo da homocisteína (Hcy) e sua relação com dieta, fatores do estilo de vida e concentração plasmática de Hcy na população brasileira são ainda escassos. Objetivo Investigar a frequência de polimorfismos das enzimas metilenotetraidrofolato redutase (MTHFR C677T [rs1801133] e A1298C [rs1801131]), metionina sintase (MTR A2756G [rs1805087]), metionina sintase redutase (MTRR A66G [rs1801394]) e do carreador de folato reduzido (RFC G80A [rs1051266]) e sua associação com fatores dietéticos, estilo de vida e concentrações séricas ou plasmáticas de Hcy e vitaminas B12, B6 e folato em mulheres de São Paulo. População e métodos Análise transversal de dados de 609 mulheres (21-65 anos) participantes do estudo caso-controle de base hospitalar The Brazilian Investigation into Nutrition and Cervical Cancer Prevention (BRINCA) Study, excluindo-se os casos de câncer. A ingestão alimentar habitual foi avaliada por questionário de freqüência alimentar. Amostras sangüíneas em jejum foram obtidas sob proteção da luz, com separação imediata do plasma e armazenamento a -70ºC. Concentrações séricas de ácido fólico e vitamina B12 foram analisadas por técnica de fluoroimunoensaio, enquanto concentrações plasmáticas de Hcy e vitamina B6 foram analisadas por cromatografia líquida de alta performance em fase reversa. A detecção dos polimorfismos foi realizada por técnica de reação de cadeia de polimerase. As análises estatísticas foram realizadas através do programa STATA versão 10.0, ao nível de significância p<0,05. Resultados Genótipo homozigoto polimórfico foi observado em 6,6 por cento (MTHFR 677TT), 4,4 por cento (MTHFR 1298CC), 4,5 por cento (MTR 2756GG), 17,1 por cento (MTRR 66GG) e 24,4 por cento (RFC 80AA) das mulheres analisadas. Genótipo MTHFR 677TT associou-se a maiores concentrações plasmáticas de Hcy e menores concentrações séricas de folato e vitamina B12, quando comparadas aos genótipos 677CT e 677CC (p<0,005). Em contraste, mulheres portadoras de homozigose selvagem para os polimorfismos MTHFR A1298C, MTR A2756G e MTRR A66G apresentaram maiores concentrações plasmáticas de Hcy quando comparadas às mulheres portadoras de heterozigose e/ou homozigose polimórfica (p<0,005). O efeito de maior consumo de vitamina B6 na concentração de Hcy foi mais pronunciado entre fumantes que entre não-fumantes (p da interação=0,025). Entre fumantes, valores médios de Hcy em mulheres 677TT foram 64,8 por cento e 51,8 por cento maiores quando comparadas às 677CT e 677CC, respectivamente; portadoras do genótipo 1298CC apresentaram maiores concentrações plasmáticas de Hcy em relação àquelas com genótipo 1298AA e 1298AC; entre não-fumantes, entretanto, mulheres 1298AC apresentaram menores concentrações plasmáticas de Hcy do que as mulheres 1298AA. Fumantes que reportaram ingestão de café >173 g/dia tiveram concentrações plasmáticas de Hcy 1,3 mol/L (12,7 por cento) mais altas do que as não-fumantes com consumo de café 173 g/dia (p da interação=0,042). Mulheres sem ingestão alcoólica habitual e que reportaram ser fumantes apresentaram concentrações medianas de Hcy 3,4 mol/L (35 por cento) mais elevadas do que mulheres com consumo de álcool >21,4 g/dia, mas não-fumantes (p da interação=0,008). Conclusão Nesta população de mulheres com baixa prevalência de deficiência de folato sérico (5,1 por cento), fatores do estilo de vida, sobretudo tabagismo e ingestão habitual de álcool, modificam a relação entre consumo alimentar, polimorfismos e concentrações de Hcy, reforçando as recomendações para não fumar e de consumo de álcool com moderação
  • DOI: 10.11606/T.6.2010.tde-05102010-095718
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2010-08-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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