skip to main content

Análise filogenética e revisão taxonômica da tribo Pyrophorini Candèze, 1863 (Coleoptera, Elateridae, Agrypninae)

Rosa, Simone Policena

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2007-04-20

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Análise filogenética e revisão taxonômica da tribo Pyrophorini Candèze, 1863 (Coleoptera, Elateridae, Agrypninae)
  • Autor: Rosa, Simone Policena
  • Orientador: Costa, Cleide
  • Assuntos: Elateridae; Filogenia; Pyrophorini; Taxonomia; Elateridae; Phylogeny; Taxonomy
  • Notas: Tese (Doutorado)
    Tese (Doutorado) -- Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo
  • Descrição: A tribo Pyrophorini (sensu Costa, 1975) comprende 144 espécies e 19 gêneros descritos que ocorrem na região Neotropical, sul da região Neártica e na Oceania. São tradicionalmente considerados como um gupo monofilético, compartilhando como suposta sinapomorfia a presença de órgãos bioluminescentes. No presente estudo é apresentada a análise cladística para a tribo, baseada na morfologia dos adultos, que resultou em oito hipóteses filogenéticas alternativas. Os cladogramas mais parcimoniosos demonstram que Pyrophorini (sensu Costa, 1975) não é monofilética, porque inclui, entre os descendentes de seu ancestral exclusivo, seis gêneros de Heligmini: Meroplinthus Candéze, 1891, Schistogyne Costa, 1975, Agnostelater Costa, 1975, Paraphileus Candèze, 1881, Euplinthus Costa, 1975 e Compsoplinthus Costa, 1975. A presença de um par de órgãos luminescentes sobre o pronoto é confirmada como sinapomorfia para a tribo, mas esta condição foi perdida três vezes independentemente e adquirida paralelamente pelo menos uma vez no grupo interno. Os gêneros Pyrearinus Costa, 1975, Deilelater Costa, 1975, Lygelater Costa, 1975 e Ptesimopsia Costa, 1975 foram subdivididos em grupos de espécies que foram incluídos como táxons terminais na análise e resultaram merofiléticos, levando ao reconhecimento de quatro novos gêneros: Gênero B gen n., Gênero C gen n., Gênero D gen n. e Gênero E gen n.. Para uma espécie não descrita também é erigido o Gênero A gen n.. É reafirmada a hipótese de monofilia entre os gêneros da Oceania e da região Neotropical, cuja disjunção é, provavelmente, devida à tectônica da Gondwana, durante o Mesosóico. O cladograma de consenso aponta as seguintes relações filogenéticas para a tribo Pyrophorini sensu novo: ((Noxlumenes (Nyctophyxis + Cryptolampros)) + (Gênero A gen. n. (Pyrophorus (Fulgeochlizus (Meroplinthus (Ptesimopsia paralella (Ptesimopsia (Hapsodrilus (Pyroptesis Sooporanga))))) + ((Gênero B gen. n., Pyrearinus, (Phanophorus+Hypsiophthalmus )) + (Gênero C gen. n. (Gênero D gen. n. (Coctolelater (Agnostelater (Paraphileus (Euplinthus (Campsoplinthus (Hifo (Opselater, grupo melanurus, Lygelater, L. bifossulatus, Deilelater, (Photophorus + Ignelater ), (Gênero E gen. n. (V. sirius comb. n. (V gemmiferus + Vesperelater ))))))))))))))))). É proposta uma nova composição para a tribo Pyrophorini, que passa a incluir 159 espécies e 30 gêneros divididos em duas subtribos, Nyctophyxina Costa, 1975 e Pyrophorina Candèze, 1863. É apresentada uma revisão taxonômica para esses gêneros, incluindo caracteres novos do metanoto, do mesoventrito e da genitália masculina e ilustrações para grande parte dos caracteres.
  • DOI: 10.11606/T.41.2007.tde-04092007-174412
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2007-04-20
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.