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Pretos, pardos, crioulos e cabras nas escolas mineiras do século XIX.

Fonseca, Marcus Vinicius

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação 2007-08-31

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Pretos, pardos, crioulos e cabras nas escolas mineiras do século XIX.
  • Autor: Fonseca, Marcus Vinicius
  • Orientador: Carvalho, Marta Maria Chagas de
  • Assuntos: Escravidão; História Da Educação; Historiografia; Século Xix; Negros; Minas Gerais; Black People; Slavery; Historiography; Education History; Xix Century
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O período que compreende os anos de 1820 a 1850, marca o início da construção e da estruturação de uma política de instrução pública com objetivo de educar o povo da província de Minas Gerais. Esta pesquisa procura analisar o nível de relação entre este processo e o segmento mais expressivo dentro da estrutura demográfica de Minas Gerais, ou seja, a população negra livre que era classificada através de diferentes terminologias (pretos, pardos, crioulos, cabras), que demarcavam proximidades e distâncias com o mundo da escravidão. Para realizar a análise utilizamos como referência uma documentação censitária que, em 1831, tentou contabilizar a população de todos os distritos mineiros e registrou as crianças que estavam nas escolas. A partir do registro censitário construímos um perfil racial das escolas mineiras, que foi confrontado com informações fornecidas por outros documentos e revelaram uma presença majoritária dos negros nos espaços voltados para os processos de educação formal. Estes dados foram analisados a partir dos estudos mais recentes sobre a população mineira, em particular aqueles que procuram superar as construções teóricas que reduziram os negros à escravidão. A interpretação que produzimos em relação à presença dos negros nas escolas mineira revela que esta instituição era um dos elementos acionados por este grupo com objetivo de afirmação no espaço social. Isto determinou a realização de uma análise crítica em relação à historiografia educacional, que tradicionalmente interpretou a escola como uma instituição com a qual os negros estabeleceram contatos esporádicos ou casuais.
  • DOI: 10.11606/T.48.2007.tde-08112007-143618
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação
  • Data de criação/publicação: 2007-08-31
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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