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Anatomia ecológica do lenho e atividade cambial de Roupala rhombifolia (Proteaceae) na Serra do Cipó (MG)

Jono, Viviane Yuri

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2009-05-15

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Anatomia ecológica do lenho e atividade cambial de Roupala rhombifolia (Proteaceae) na Serra do Cipó (MG)
  • Autor: Jono, Viviane Yuri
  • Orientador: Ceccantini, Gregório Cardoso Tápias
  • Assuntos: Anatomia Ecológica; Atividade Cambial; Roupala Rhombifolia; Cambial Activity; Ecological Anatomy
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Nas regiões tropicais, em contraponto com regiões temperadas, as variações ambientais são mais amenas e por anos foi considerado que as espécies tropicais apresentavam crescimento contínuo. Entretanto, as variações ambientais podem ocorrer em grande e pequena escalas, sendo possível que a mesma espécie responda diferentemente aos variados estímulos. Por isso, objetivou-se analisar o comportamento de crescimento de Roupala rhombifolia através do estudo da fenologia, atividade do câmbio e mudanças nas características do lenho em função das características ambientais em pequena escala, com ênfase nas diferenças edáficas. Os resultados fenológicos mostraram que a espécie é sempre-verde, com brotamentos periódicos, perda contínua das folhas e floração não anual, observada apenas em novembro de 2007 após evento de queimada. A frutificação, por sua vez, não foi observada, exceto pela manutenção dos frutos e sementes de reprodução anterior. A atividade cambial é sazonal e apresenta relação positiva com o brotamento e expansão das folhas novas, que por sua vez, estão associados principalmente às primeiras chuvas no final da estação seca, em junho (2006), quando se inicia a reposição hídrica do solo. Durante o intervalo dos períodos de brotação, a atividade cambial reduz a níveis mínimos, próximos à inatividade. A diferenciação do xilema e do floema ocorrem ao longo de todo o ano, entretanto, a ausência de marcadores no floema dificultou a avaliação da sazonalidade da intensidade de sua diferenciação. Na anatomia comparada do lenho, os resultados de análises de variância e de agrupamento mostraram que existem distinções claras entre os indivíduos de cada uma das formações vegetais estudadas (campo, mata ciliar e mata de topo de morro). Os indivíduos do campo são mais distintos, possuindo os menores valores de densidade e área de vasos, altura de raio, comprimento de fibra e porcentagem de área condutora, e os maiores valores de comprimento do elemento de vaso. Os indivíduos de mata ciliar, por sua vez, apresentaram maiores valores, com exceção da densidade de vasos, quando comparado com os de topo de morro, que apresentaram no geral valores intermediários. Grande parte dessas diferenças se deve às características de cada formação vegetal, como proximidade do corpo dágua e principalmente às diferenças físicas e químicas dos solos. Desta maneira, é possível concluir que a espécie é capaz de responder a estímulos ambientais e, apesar de sempre-verde, possui crescimento sazonal em função da precipitação e fotoperíodo, além de apresentar modificações anatômicas do lenho em função de variações edáficas
  • DOI: 10.11606/D.41.2009.tde-13072009-113356
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2009-05-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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