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Adaptação cultural e validação do instrumento Duke Anticoagulation Satisfaction Scale (DASS): versão para brasileiros em uso de anticoagulação oral

Pelegrino, Flávia Martinelli

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2009-05-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Adaptação cultural e validação do instrumento Duke Anticoagulation Satisfaction Scale (DASS): versão para brasileiros em uso de anticoagulação oral
  • Autor: Pelegrino, Flávia Martinelli
  • Orientador: Dantas, Rosana Aparecida Spadoti
  • Assuntos: Anticoagulantes; Estudos De Validação; Qualidade De Vida; Anticoagulation; Instruments; Quality Of Life; Validity Studies
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O uso de anticoagulantes orais (ACO) esta indicado para a prevenção e tratamento de eventos tromboembólicos decorrentes de várias doenças, principalmente, as cardiovasculares. O uso de ACO representa mudanças na percepção da vida pelo individuo sob constante risco de complicações, sendo a redução desses riscos associadas à melhora da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) e resultados clínicos satisfatórios. Este estudo de delineamento metodológico teve como objetivos realizar e testar as propriedades psicomtéricas do instrumento Duke Anticoagulation Satisfaction Scale (DASS) para brasileiros em uso de ACO. A DASS possui 25 itens distribuídos em três domínios, Limitação, Tarefa/Sobrecarga e Impacto Psicológico, com respostas de um (1) nada a sete (7) muitíssimo, com um intervalo possível para o total da medida de 25 a 175, no qual menores valores refletem melhor QVRS e maior satisfação com o uso do ACO. O processo de adaptação seguiu os passos preconizados pela literatura. Os dados foram coletados no ambulatório de um hospital público e de ensino do interior do Estado de São Paulo, por meio de entrevistas e consultas aos prontuários, no período de março a agosto de 2008, tendo participado do estudo 180 sujeitos abordados aleatoriamente. As propriedades psicométricas analisadas foram: a validade de face e de conteúdo (comitê de juízes); a validade de constructo (análise fatorial); a validade de constructo convergente (testes de correlação de Pearson entre os domínios da DASS e do SF-36); validade de constructo divergente (testes de correlação de Pearson entre a DASS e idade e tempo de uso do ACO); a confiabilidade (consistência interna-alfa de Cronbach). O nível de significância adotado foi de 0,05. Os resultados demonstraram que a maioria dos participantes era do sexo feminino (65,6%), com idade média de 55 anos, em uso de varfarina (83,3%) há mais de 6,9 anos, em média, sendo a prótese cardíaca metálica a principal indicação para anticoagulação (50%). Apesar de 72,8% terem recebido algum tipo de informação sobre o uso do ACO, 41,7% tiveram complicações, principalmente do tipo hemorrágica (94,6%), com necessidade de internações (15,6%). Na avaliação das propriedades psicométricas, a validade de constructo convergente teve a maioria das correlações negativas, de pouco valor para a prática e estatisticamente significantes. Em relação à validade de constructo divergente, as correlações foram positivas, de pouco valor para prática e não estatisticamente significantes A análise fatorial indicou a presença de três componentes, conforme preconizado pelo autor. A confiabilidade demonstrou um valor adequado para a consistência interna da versão adaptada da DASS ( de Cronbach=0,79). Assim, podemos concluir que a versão adaptada da DASS para o português mostrou-se válida e confiável na amostra estudada.
  • DOI: 10.11606/D.22.2009.tde-08062009-113803
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2009-05-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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