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Diversidade de Gelidiales (Rhodophyta) baseada em marcadores moleculares e estudos morfoanatômicos para região Sudeste do Brasil

Iha, Cíntia

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2014-05-29

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Diversidade de Gelidiales (Rhodophyta) baseada em marcadores moleculares e estudos morfoanatômicos para região Sudeste do Brasil
  • Autor: Iha, Cíntia
  • Orientador: Oliveira, Mariana Cabral de
  • Assuntos: &Ldquo; Dna Barconding&Rdquo; Filogenia; Gelidiales; Dna Barconding; Phylogeny
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A ordem Gelidiales Kylin é composta atualmente por 193 espécies amplamente distribuídas em mares tropicais, subtropicais e temperados. Algumas espécies de Gelidiales são economicamente importantes, pois são fonte de ágar de alta qualidade. A ordem é monofilética, sustentada por características morfológicas e moleculares. No entanto, os critérios para o reconhecimento de gêneros e espécies têm se mostrado inconsistentes, tornando a delimitação até mesmo dos gêneros difícil. Muitos desses critérios são baseados em estruturas reprodutivas, mas existe uma dificuldade de encontrar plantas férteis, principalmente gametofíticas, na natureza. Por causa disso, estudos moleculares têm sido cada vez mais empregados para identificar e delimitar espécies e, também, inferir afinidades e relações filogenéticas. A técnica de “DNA barcoding”, que consiste em obter um fragmento relativamente curto de DNA, tem sido muito utilizada para identificar espécies. Os “DNA barcodes” utilizados neste trabalho foram: COI-5P (região 5\' do gene mitocondrial que codifica para a enzima citocromo oxidase I) e UPA (região do cloroplasto que transcreve o RNA da subunidade grande do ribossomo). Nas análises filogenéticas, o marcador utilizado foi rbcL (gene do cloroplasto que codifica a subunidade grande da enzima RUBISCO). Estudos morfológicos também foram realizados a fim de delimitar os caracteres morfoanatômicos das espécies estudadas e comparar com a literatura. Atualmente, verifica-se que 18 táxons de Gelidiales estão referidos para o Brasil. Este trabalho é primeiro que inclui análises moleculares para espécies da costa brasileira. No total, 154 amostras foram coletadas e foram obtidas 322 sequências: 151 para o marcador UPA, 134 para o COI-5P e 37 para o rbcL. As análises moleculares e morfológicas revelaram a existência de 23 espécies, sendo que dessas, seis já foram citadas para o Brasil, três são novas citações e 14 espécies não puderam ser identificadas, mesmo aliando dados moleculares e morfológicos. Gelidiellaceae é monofilética, porém a relação entre os dois gêneros pertencentes a essa família, Gelidiella e Parviphycus, é incerta. Gelidiella acerosa e Ge. Ligulata foram confimadas no litoral brasileiro e duas espécies, Gelidiella sp. e .Parviphycus sp., não foram identificadas e podem ser espécies novas para a ciência. Análises filogenéticas mostraram que Pterocladiaceae não é monofilética. As análises moleculares revelaram a presença de espécies crípticas, P. australafricanensis e P. beachiae. Os estudos morfológicos, junto com dados moleculares, confirmaram a presença de P. bartlettii e P. capillacea para o litoral do Sudeste e, por fim, uma espécie nova, Pterocladiella sp, foi descoberta. Gelidiaceae formou um clado unindo todos os gêneros dessa família, mas com baixo suporte. A diversidade do gênero Gelidium era subestimada, pois até esse trabalho eram citadas sete espécie para o Brasil. Este trabalho revelou a existência do dobro de espécies, a maioria não identificada. As análises filogenéticas indicam que Gelidium não é monofilético, pois forma dois agrupamentos distintos: “Gelidium I”, que comporta a maioria das espécies de Gelidium, e “Gelidium II”, que inclui espécies não identificadas e devem ser classificadas em um novo gênero. Análises morfológicas e moleculares confirmaram a presença de G. crinale e G. floridanum para o litoral brasileiro. Gelidium microdonticum é citado pela primeira vez para o Brasil. Essa espécie era identificada erroneamente como G. pusillum var. conchicola. Espécimes que eram identificados como G. coarctatum no Brasil pertencem a uma espécie nova e G. coarctatum deve ser colocado em sinonímia com G. capense, que não ocorre no Brasil
  • DOI: 10.11606/D.41.2014.tde-27082014-085333
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2014-05-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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