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Coadministração lamotrigina e valproato de sódio em crianças e adolescentes com epilepsia refratária: estudo clínico

Souza, Maria Sigride Thomé De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2012-03-20

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Coadministração lamotrigina e valproato de sódio em crianças e adolescentes com epilepsia refratária: estudo clínico
  • Autor: Souza, Maria Sigride Thomé De
  • Orientador: Valente, Kette Dualibi Ramos
  • Assuntos: Ácido Valpróico; Seguimentos; Lamotrigina; Epilepsia; Divalproex; Criança; Adolescente; Child; Epilepsy; Follow-Up Studies; Lamotrigine; Adolescent; Sodium Valproate
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A associação de ácido valpróico/ divalproato de sódio e lamotrigina tem se mostrado eficaz no tratamento das epilepsias refratárias, tendo como limitador ao seu uso os efeitos adversos, principalmente numa população de crianças e adolescentes, onde esses efeitos são maximizados. Este estudo clínico tem como objetivo avaliar as propriedades farmacológicas da associação valproato/divalproato de sódio e lamotrigina em uma população pediátrica refratária ao tratamento medicamentoso usando método de introdução e escalonamento mais lento do que o preconizado, com seguimento prolongado. Para tal, foi estudado um grupo de 51 crianças e adolescentes com epilepsia de difícil controle, com idades de 4 a 16 anos (mediana de 8 anos), sendo 27 (52,9%) meninas. Dezesseis (31,4%) crianças apresentavam epilepsia generalizada; 35 (68,6%), epilepsia parcial. A associação valproato/divalproato de sódio e lamotrigina foi eficaz no primeiro ano de acompanhamento para 39 (76,5 %) pacientes. No segundo ano de tratamento, esta associação foi eficaz para 36 (70,6%) pacientes. Houve melhora dos drop attacks em 22 pacientes (88,5%), mas não houve especificidade em relação à síndrome ou crise epiléptica. Efeitos adversos observados foram rash, em quatro (7,8%) pacientes, com descontinuidade do tratamento, e tremores sutis em seis (11,7%), resolvidos com a diminuição da dose da lamotrigina. A descontinuidade ocorreu em 12 (23,5%) pacientes, sendo que a maior razão foi o rash cutâneo, seguido pela perda da eficácia ao tratamento, em oito (15,7%) pacientes. Concluímos que, com a proposta de introdução mais lenta da lamotrigina, os efeitos adversos são minimizados (principalmente os referentes ao sistema nervoso central), assim como há melhora das crises debilitantes, que comprometem a qualidade de vida desses pacientes, tendo como resultado uma maior adesão ao esquema terapêutico. Além disso, pontuamos que a eficácia terapêutica se mantém com doses mais baixas de lamotrigina, mesmo após o primeiro ano de tratamento
  • DOI: 10.11606/T.5.2012.tde-25042012-091422
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2012-03-20
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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