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Carolina Maria de Jesus e a paixão pela escrita: um estudo sociolinguístico de Quarto de Despejo

Melo, Pedro Da Silva De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2014-03-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Carolina Maria de Jesus e a paixão pela escrita: um estudo sociolinguístico de Quarto de Despejo
  • Autor: Melo, Pedro Da Silva De
  • Orientador: Urbano, Hudinilson
  • Assuntos: Níveis De Registro; Língua Falada; Língua Escrita; Quarto De Despejo; Expressividade; Variedade Culta; Variedade Popular; Carolina Maria De Jesus; Spoken Language; Standard Variety; Registry Levels; Expressivity; Colloquial Variety; Child Of The Dark; Written Language
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: Esta dissertação tem dois objetivos básicos: primeiro, investigar se há marcas de oralidade na linguagem narrativa e das personagens do livro Quarto de despejo: diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus (1914-1977); segundo, examinar como essas manifestações se processam linguisticamente no texto no plano lexical. Suscitam-se, portanto, duas perguntas: Primeira: Há em Quarto de despejo manifestações linguísticas da oralidade? Segunda: Em caso afirmativo, em que níveis essa oralidade se processa linguisticamente? Para responder a essas perguntas, temos a hipótese de que a língua falada foi aproveitada de maneira mais ou menos inconsciente pela autora de Quarto de despejo e que, entre vários níveis linguísticos, a oralidade se manifesta de maneira notável em nível lexical, por meio de um vocabulário de uso popular. Estudar-se-á como o léxico da linguagem narrativa e das personagens apresenta efeitos de língua falada, tornando o texto dinâmico e expressivo. Este trabalho está teoricamente fundamentado em pressupostos da Sociolinguística e da Estilística. A metodologia de trabalho envolveu várias leituras da obra, anotações de vocabulário e análises à luz da teoria proposta. Estabelecem-se relações entre fala e escrita, compreendidas não como uma dicotomia, mas como polos de um continuum tipológico. Nesse continuum, um gênero da escrita pode apresentar características da fala e vice-versa. Ressalte-se que, tendo em vista esse referencial teórico, a narrativa de Quarto de despejo não é considerada um texto oral, mas um texto escrito em cuja enunciação se evidencia a presença da oralidade graças a um leque de vocábulos expressivos.
  • DOI: 10.11606/D.8.2014.tde-27062014-104330
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2014-03-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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