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A flor do ovo: trajetórias e sentidos do uso de drogas lícitas e ilícitas em contextos privados

Volcov, Katerina

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2017-02-16

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A flor do ovo: trajetórias e sentidos do uso de drogas lícitas e ilícitas em contextos privados
  • Autor: Volcov, Katerina
  • Orientador: Vasconcellos, Maria da Penha Costa
  • Assuntos: Drogas; Práticas De Consumo; Modos De Vida; Medicalização; Sofrimento Pessoal; Medicalization; Lifestyles; Personal Suffering; Practices Of Consumption; Drugs
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: RESUMO: Trata-se de uma pesquisa social realizada a partir de pressupostos da sociologia compreensiva em diálogo com autores das áreas da antropologia, psicanálise e psicologia social em que doze sujeitos apresentaram suas trajetórias e respectivos sentidos para o consumo de drogas lícitas e ilícitas em contextos privados. A partir de suas narrativas pôde-se compreender que o consumo de drogas relaciona-se diretamente com o contexto social na qual vivem os sujeitos, trazendo à tona aspectos morais, estéticos e sociais em seus usos. É possível afirmar como resultados da investigação: que a problemática do consumo de drogas envolve a excessiva medicalização e psiquiatrização de comportamentos, além de uma demasiada testagem entre os usuários de fármacos prescritos; a relação entre vulnerabilidade social e pobreza é um indicador superficial para a compreensão do consumo de drogas, em que a vulnerabilidade não está e não deve ser circunscrita à pobreza, e pessoas de camadas sociais mais favorecidas também fazem uso de drogas das mais diversas e por razões semelhantes àqueles que vivem em situação economicamente desfavorecida; a narrativa oriunda da comunidade científica no tratamento das drogas como um problema de saúde pública legitima o saber biomédico; o consumo do uso de drogas faz parte de um modo e estilo de vida contemporâneos para o alívio, anestesia e recreação de nosso tempo social; a produção de categorias científicas referentes aos usuários de drogas e aos seus estilos de vida acaba por transformar esse saber-poder em mercado para a comunidade científica e médico-jurídica; e, por fim, que o consumo de drogas não é um problema de saúde pública, a priori, principalmente, no que diz respeito ao uso das chamadas ilícitas, mas faz parte de um regime de moralidades. Nesse contexto, é o uso excessivo de fármacos prescritos e sua testagem em consumidores que devem ser olhados como problema de saúde pública, já o consumo de drogas ilícitas torna-se uma questão de saúde pública apenas na medida em que o usuário e/ou seu entorno justificam seu consumo como problemático a partir de uma construção social em que os saberes da medicina e da justiça tratam-no como sendo
  • DOI: 10.11606/T.6.2017.tde-18042017-105225
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2017-02-16
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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