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Refinamento das técnicas de anestesia injetável visando garantir o bem-estar de ratos de laboratório em procedimentos experimentais

Laporte, Jilma Maria Aleman

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2017-05-24

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Refinamento das técnicas de anestesia injetável visando garantir o bem-estar de ratos de laboratório em procedimentos experimentais
  • Autor: Laporte, Jilma Maria Aleman
  • Orientador: Mori, Claudia Madalena Cabrera
  • Assuntos: Analgesia; Protocolos Anestésicos; Oxigenação; Opióides; Vocalização Ultrassônica; Laboratory Rats; Anesthesia; Oxygenation; Analgesic; Ultrasonic Vocalization
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Assegurar o bem-estar dos animais de laboratório e evitar a dor e o sofrimento desnecessários são as principais considerações na experimentação. Por isso, a investigação em busca de novos protocolos anestésicos que garantam um mínimo ou nulo desconforto dos animais tem-se convertido num tema prioritário. Neste estudo realizou-se a comparação do efeito da combinação de xilazina (X) e ketamina (K) com acepromazina (A) e opióides [metadona (Me), morfina (Mo) e tramadol (T)] com a finalidade de avaliar sua influência nos parâmetros fisiológicos de ratos de laboratório, para ambos os sexos, bem como seu poder analgésico e o efeito da oxigenação sobre os mesmos. A associação XKA para ratos machos e fêmeas e a associação XKMe para fêmeas foram as mais seguras e eficazes para procedimentos anestésicos. Porém, os resultados do teste de formalina com a medição da vocalização ultrassônica (VUS) sugerem que o protocolo de XKA tem um poder analgésico baixo, não sendo indicado para procedimentos que possam gerar dor moderada ou severa. Todas as associações anestésicas tiveram efeitos importantes como diurese, manutenção dos olhos abertos e hiperglicemia, os quais devem ser considerados quando possam influenciar nos resultados experimentais. Também, se conseguiu demonstrar que a oxigenação melhora a saturação de oxigênio (SO2) e os valores da pressão parcial de oxigênio (pO2) confirmando que sua utilização deveria ser sempre parte dos procedimentos experimentais com anestesia injetável para evitar a hipoxemia. Não obstante, observou-se uma acidose respiratória por aumento da pressão parcial do CO2 (pCO2) e diminuição do pH, cuja causa se relacionou à hipoventilação por depressão respiratória e acúmulo de CO2 durante o transcorrer da anestesia. Tal situação demonstra a necessidade de oxigenar os animais desde a indução da anestesia e de administrar medicamentos para reverter a depressão respiratória como a naloxona, bem como utilizar animais que não apresentem nenhum tipo de comprometimento respiratório. Portanto, a inclusão de analgesia e a oxigenação nos protocolos anestésicos injetáveis devem ser utilizadas de forma rotineira garantindo a mínima presença de dor e, com isso, resultados mais confiáveis nos procedimentos experimentais.
  • DOI: 10.11606/D.10.2017.tde-04082017-103501
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2017-05-24
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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