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Fatores dietéticos associados à  calcificação vascular em pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador

Machado, Alisson Diego

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2017-12-12

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Fatores dietéticos associados à  calcificação vascular em pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador
  • Autor: Machado, Alisson Diego
  • Orientador: Titan, Silvia Maria de Oliveira
  • Assuntos: Calcificação Vascular; Potássio; Micronutrientes; Insuficiência Renal Crônica; Inquéritos Epidemiológicos; Fósforo; Dieta; Cálcio; Health Surveys; Renal Insufficiency Chronic; Potassium; Phosphorus; Micronutrients; Calcium; Diet; Vascular Calcification
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: INTRODUÇÃO: A calcificação vascular (CV) é uma condição comum na doença renal crônica (DRC) e está associada a um maior risco de mortalidade, eventos cardiovasculares e outras comorbidades. A dieta pode ser importante na fisiopatologia da CV e um alvo em potencial para medidas terapêuticas, mas o seu papel ainda não é claro. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o consumo de energia, macro e micronutrientes e CV em pacientes com DRC em tratamento conservador. MÉTODOS: Foram analisados os dados da linha de base de 454 participantes do estudo PROGREDIR. O consumo alimentar foi avaliado por meio de um questionário de frequência alimentar e a ingestão de nutrientes foi ajustada pela energia pelo método dos resíduos. A calcificação arterial coronária (CAC) foi mensurada por tomografia computadorizada sem contraste e apresentada pelo escore de cálcio de Agatston. Após a exclusão dos participantes que utilizavam stent coronário, as análises foram realizadas em 373 pacientes. Inicialmente, considerando-se a distribuição assimétrica da CAC e a não independência entre a ingestão de nutrientes, a associação entre a CAC e o consumo alimentar foi avaliada modelos lineares generalizados mistos. Devido à colinearidade entre os nutrientes, em seguida foi utilizada a regressão de LASSO para identificar os nutrientes mais relacionados à variabilidade da CAC. RESULTADOS: A mediana da idade e da CAC foi de 68 (60, 76) anos e 165 (8, 785), respectivamente. O maior tercil de CAC se associou diretamente à ingestão de fósforo, cálcio e magnésio. Houve um maior consumo de vitamina A, ácido pantotênico e potássio no segundo tercil. Após ajustes para variáveis de confusão (idade, sexo, diabetes mellitus e tabagismo como efeitos fixos e o indivíduo como efeito aleatório), a ingestão de ácido pantotênico (? = 0,48; IC95% 0,22, 0,75; p < 0,001), fósforo (beta = 0,38; IC95% 0,10, 0,65; p = 0,01), cálcio (beta = 0,0008; IC95% 0,0001, 0,0017; p = 0,04) e potássio (beta = 0,0005; IC95% 0,0001, 0,009; p = 0,02) permaneceram associadas à CAC nos modelos lineares generalizados mistos. Devido à colinearidade entre esses nutrientes, foi utilizada a regressão de LASSO para avaliar os nutrientes mais associados à variabilidade da CAC. Nessa abordagem, os nutrientes que mais explicaram a variância da CAC foram o fósforo (beta = 0,25), o cálcio (beta = 0,09) e o potássio (beta = 0,06). CONCLUSÕES: Houve associação entre a CAC e o consumo de fósforo, cálcio e potássio em uma população com DRC. Estudos futuros são necessários para confirmar esses resultados e avaliar o papel de intervenções sobre a prevenção e progressão da CAC baseadas nesses micronutrientes
  • DOI: 10.11606/D.5.2018.tde-15032018-094059
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2017-12-12
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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