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Análise da microbiota intestinal em mulheres com obesidade grau III submetidas a dieta hipocalórica e em mulheres eutróficas

Martins, Luzania Dos Santos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2019-05-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Análise da microbiota intestinal em mulheres com obesidade grau III submetidas a dieta hipocalórica e em mulheres eutróficas
  • Autor: Martins, Luzania Dos Santos
  • Orientador: Nonino, Carla Barbosa
  • Assuntos: Verrucomicrobia; Microbiota Intestinal; Firmicutes; Proteobacteria; Dieta Hipocalórica; Bacteroidetes; Actinobacteria; Obesidade; Verrucomicrobia; Obesity Low-Calorie Diet; Intestinal Microbiota
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A obesidade é considerada uma doença multifatorial e pode envolver, em sua gênese, aspectos genéticos, metabólicos, ambientais, psicológicos e socioeconômicos. O crescimento expressivo da incidência mundial da obesidade desencadeia o surgimento contínuo de novas pesquisas em relação a esse tema e, nesse contexto, estudos recentes sugerem que a microbiota intestinal é um fator que pode contribuir com o desenvolvimento desta doença. Assim, existe a premissa que a alteração da composição da microbiota intestinal pode ser influenciada pelo estado nutricional (obesidade x eutrofia) e pela qualidade da alimentação. O presente estudo teve como objetivos: i. comparar a proporção dos filos predominantes da microbiota intestinal Firmicutes, Bacteroidetes, Actinobacteria, Proteobacteria, Verrucomicrobia e a razão Firmicutes/Bacteroidetes entre mulheres com obesidade grau III e mulheres eutróficas, e ii. investigar o impacto de uma dieta hipocalórica para perda de peso na composição da microbiota intestinal. Estudo prospectivo longitudinal, no qual foram selecionadas 20 mulheres com média de idade 33±3,1 anos, as quais foram divididas em dois grupos: Grupo Intervenção (GI): 10 mulheres com obesidade grau III (Índice de Massa Corporal (IMC) >40 kg/m2) que foram submetidas à intervenção nutricional (dieta hipocalórica) durante 8 semanas e Grupo Controle (GC):10 mulheres eutróficas (IMC entre 18,5 a 24,9 kg/m2). No GI, as coletas foram realizadas antes e após oito semanas da intervenção (GI) e, no GC em um único momento. Em cada momento, foram aferidos o peso e estatura; realizado o cálculo do IMC, análise composição corporal, taxa metabólica de repouso, consumo alimentar, glicemia e lipidograma, e coleta de amostra fecal. A análise da composição da microbiota intestinal em relação à abundância relativa dos Filos foi realizada por reação em cadeia da polimerase em tempo real (qPCR). Após oito semanas de dieta hipocalórica, houve redução do peso (119,5±10,3 para 114,9±10,2 kg), IMC (43,6±2,4 para 41,9±2,6 kg/m2), massa corporal gorda (MG) (62,4±7,5 para 58,9±7,7 kg), triglicérides (TG) (143,2±60,9 para 117,94±48,3 mg/dL). Evidenciou-se que mulheres com obesidade apresentam menor abundância dos filos pesquisados em relação às eutróficas. Ainda, a dieta hipocalórica promoveu diminuição da abundância relativa do filo Proteobacteria, o qual apresentou correlações positivas com a ingestão de lipídio total (%), ômega 6 (g). Conclui-se que a intervenção com dieta hipocalórica foi eficaz na redução de peso, IMC, MG e TG e na modulação da microbiota intestinal, com a diminuição do filo Proteobacteria
  • DOI: 10.11606/D.17.2019.tde-12072019-083503
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2019-05-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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