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Influência da autoestima na saúde sexual e reprodutiva de jovens universitárias: análise sob a ótica racial

Silva, Monalisa Nanaina Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2019-08-08

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Influência da autoestima na saúde sexual e reprodutiva de jovens universitárias: análise sob a ótica racial
  • Autor: Silva, Monalisa Nanaina Da
  • Orientador: Monteiro, Juliana Cristina dos Santos
  • Assuntos: Autoestima; Saúde Sexual; Saúde Reprodutiva; Saúde Da Mulher; População Negra; Reproductive Health; Black Population; Self Esteem; Sexual Health; Women'S Health
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: As desigualdades étnico-raciais, o gênero e a autoestima são alguns dos fatores que podem interferir na saúde sexual e reprodutiva da população jovem. Ainda, o ingresso na universidade vem sendo relacionado ao envolvimento de jovens em condutas que podem comprometer sua saúde. Apesar destas evidências, a relação entre estas variáveis ainda é pouco explorada na literatura científica. Por isso, tem-se como objetivo deste estudo analisar a influência da autoestima na saúde sexual e reprodutiva de mulheres universitárias, com idade entre 18 e 24 anos, segundo o critério raça/cor. Trata-se de um estudo observacional, transversal, descritivo e analítico, desenvolvido no campus de uma universidade pública estadual, localizado em uma cidade de grande porte do interior do estado de São Paulo. A população do estudo foi composta por todas as mulheres estudantes do primeiro e do último ano, de todos os cursos presenciais de graduação do campus estudado, com idade entre 18 e 24 anos, e que já haviam iniciado a vida sexual. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário estruturado sobre as características sociodemográficas e de saúde sexual e reprodutiva das participantes, e a Escala de Autoestima de Rosenberg (Rosenberg Self-Esteem Scale - RSES). Ambos os instrumentos foram transpostos para a ferramenta de captura eletrônica de dados Research Electronic Data Capture (REDCap). A coleta de dados ocorreu de modo online entre os meses de maio e setembro de 2018. As estudantes foram convidadas a participar da pesquisa por meio de correio eletrônico. Todos os dados foram analisados com a utilização do programa estatístico Statistical Analysis System SAS® 9.4. A caracterização das participantes foi realizada com base na estatística descritiva. Para verificação de associação entre as variáveis qualitativas utilizou-se o Teste Exato de Fisher. Para medir a força da relação ou associação entre variáveis quantitativas utilizou-se o Coeficiente de Correlação de Pearson, e para comparação entre médias foram utilizados o Teste T-Student e a metodologia ANOVA. Para todas as análises estatísticas foi considerado um nível de significância de 5% (α=0,05). A maioria das participantes (53,75%) apresentou nível médio de autoestima. A média de pontuação foi de 27,79 pontos. Não houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis \"nível de autoestima\" e \"cor ou raça autorreferida\" (p = 0,1136) e \"nível de autoestima\" e \"ano de curso\" (p= 0,1937). No tocante as variáveis que apresentaram associação estatisticamente significativa, observou-se relação entre \"uso de método contraceptivo\" e as variáveis \"cor ou raça autorreferida\" e \"ano de curso\" (p = 0,0186 e p = 0,0199 respectivamente), \"procura por serviços de saúde por causas relacionadas à saúde sexual e reprodutiva\" e as variáveis \"cor ou raça autorreferida\" (p = 0,0315), \"nível de autoestima\" (p = 0,0106) e \"ano de curso\" (p = 0,0416). Também houve associação significativa entre \"ano de curso\" e as variáveis \"uso de camisinha\" e \"sexo sob efeito de álcool ou outras drogas\" (p = 0,0085 e p = 0,0176 respectivamente). Conclui-se que, embora não tenha sido identificada associação significativa entre cor ou raça autorreferida e nível de autoestima, jovens negras apresentam desvantagens no que se refere a algumas características positivas de saúde sexual e reprodutiva quando comparadas a jovens não negras. Assim, ressalta-se a necessidade de estratégias que diminuam as disparidades raciais que culminam em prejuízos a saúde de jovens negras, através de políticas equitativas, destacando o ambiente universitário como um espaço promissor para naturalização das discussões raciais, promoção da autoestima e da saúde de mulheres jovens.
  • DOI: 10.11606/D.22.2019.tde-28032022-112934
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2019-08-08
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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