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Oferta de alimentos e reação ao comer na presença do HIV/AIDS [resumo]

Sueli Aparecida Moreira Takushi Claudia Barros; André Rosa; Vera Silvia Facciolla Paiva; José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres; Ivan Franca Junior; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)

Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006

Rio de Janeiro 2006

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (CD107 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Oferta de alimentos e reação ao comer na presença do HIV/AIDS [resumo]
  • Autor: Sueli Aparecida Moreira Takushi
  • Claudia Barros; André Rosa; Vera Silvia Facciolla Paiva; José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres; Ivan Franca Junior; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)
  • Assuntos: HIV; SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA; ESTEREÓTIPOS (PSICOLOGIA); PRECONCEITO; ALIMENTAÇÃO
  • É parte de: Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: INTRODUÇÃO: A presença dos pais e a sincronia familiar e social para compartilhar alimentos podem melhorar a nutrição e as relações com crianças e jovens. No entanto, a ocorrência do HIV/AIDS modifica o cenário da tomada de refeição devido ao estigma e discriminação. Relatório da Human Rights Watch aponta que portadores do HIV/AIDS sofrem discriminação na hora de comer. OBJETIVO: Levantar cenas de estigma e discriminação relacionados ao comer. MÉTODO: Em estudo qualitativo preliminar ao estudo de base populacional na cidade de São Paulo intitulado Estigma e Discriminação Relacionados ao HIV - AIDS: Impactos da Epidemia em Crianças e Jovens em São Paulo, realizou-se 24 entrevistas semi-estruturadas com jovens cujos pais morreram por aids e seus cuidadores, vinculados a 3 serviços especializados em AIDS. Elegeu-se a entrevista de avó/cuidadora como emblemática da discriminação associada à oferta de alimentos. RESULTADOS: Familiares, amigos e colegas recusam alimentos da casa onde reside portador. A clientela deixa de comprar alimentos preparados pelo portador. A avó/cuidadora é dispensada do serviço quando recebe a visita da filha portadora na cozinha da patroa. Os colegas da rua rejeitam todo alimento que foi preparado na casa, onde vive portador, que estejam com embalagem aberta ou que é servido no prato. A água é aceita porque é bebida diretamente na torneira. Refrigerantes e biscoitos são aceitos de embalagem fechada
    Os parentes faltam aos aniversários, recusam convites para refeições e jogam no lixo alimentos comprados em feira que tenham passado pela residência do portador. Diante da mudança de atitude dos outros, após saberem do diagnóstico, a avó/cuidadora começa a duvidar da informação que tem sobre as formas de transmissão do HIV, pensando a alimentação como uma delas. A recusa de alimentos pelas pessoas gera sentimentos de rejeição e discriminação na cuidadora. CONCLUSÕES: O preconceito e a desinformação podem restringir as oportunidades de trabalho dos cuidadores, reduzir a sociabilidade que tanto depende do desfrute de refeições compartilhadas ou comemorativas com familiares e amigos, promovendo o isolamento de portadores e de seus coabitantes
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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