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Como profissionais de saúde e cuidadores imaginam o futuro de órfãos por AIDS na cidade de São Paulo? [resumo]

Denise Zakabi Vera Silvia Facciolla Paiva; José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres; Ivan Franca Junior; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)

Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006

Rio de Janeiro 2006

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (CD107 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Como profissionais de saúde e cuidadores imaginam o futuro de órfãos por AIDS na cidade de São Paulo? [resumo]
  • Autor: Denise Zakabi
  • Vera Silvia Facciolla Paiva; José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres; Ivan Franca Junior; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)
  • Assuntos: SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA; ORFANATOS; CUIDADO DA CRIANÇA; PERCEPÇÃO; PROFISSIONAIS DA SAÚDE
  • É parte de: Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: Considerando informação de pesquisas anteriores, mais de 5000 jovens e crianças teriam ficado órfãos na cidade de SP de 2000 a 2004. A promoção do cuidado e dos direitos dessa população torna-se uma questão relevante. Nesse estudo analisamos como profissionais de saúde de serviços especializados em aids e cuidadores de órfãos em SP imaginam o futuro dos que perderam os pais para a aids. Os dados provêm de 28 entrevistas semi-estruturadas na fase qualitativa do estudo de base populacional “Estigma e Discriminação Relacionados ao HIV/AIDS: Impactos da Epidemia em Crianças e Jovens em São Paulo”. Pedimos a profissionais e cuidadores que imaginassem o futuro de órfãos aos 15 e aos 24 anos de idade. A imaginação foi marcada pela soropositividade e muitos têm dificuldade em imaginar o futuro dos órfãos soropositivos aos 15 e aos 24 anos. No que diz respeito aos 15 anos de idade, preocupam-se em revelar o diagnóstico e, então, evitar gravidez, a reinfecção e principalmente que infectem outras pessoas; não imaginam discriminação/preconceito dos amigos porque imaginam que poucos saberão do diagnóstico
    Observamos dois padrões de respostas: (1) muitos imaginam que os portadores não sobreviverão até os 24; terão dificuldades em seus relacionamentos afetivos ou de constituir família; estarão residindo eventualmente com os cuidadores (2) alguns imaginam que serão felizes; podem estar casados; planejando/tendo filhos soronegativos; rodeados de amigos. O 1º padrão de respostas parece mais espontâneo e o 2º padrão pode aparecer na mesma fala, mais refletida e racionalizada. Alguns cuidadores esperam que, aos 24, estarão morando com eles, solteiros, sem dificuldades no trabalho e estudo. Alguns não imaginam restrições. A restrição de horizontes por parte dos entrevistados, limitando namoro e independência, p.ex., relaciona-se mais com o estigma da aids do que com a orfandade
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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