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Estudo sobre o desenvolvimento da linguagem de crianças que estão em abrigos e crianças criadas com família biológica

Elen Caroline Franco Simone Aparecida Lopes-Herrera; Andréa Cintra Lopes; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (17. 2009 Salvador); Congresso Ibero-Americano de Fonoaudiologia (1. 2009 Salvador)

Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2009

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2009

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  • Título:
    Estudo sobre o desenvolvimento da linguagem de crianças que estão em abrigos e crianças criadas com família biológica
  • Autor: Elen Caroline Franco
  • Simone Aparecida Lopes-Herrera; Andréa Cintra Lopes; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (17. 2009 Salvador); Congresso Ibero-Americano de Fonoaudiologia (1. 2009 Salvador)
  • Assuntos: DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM; CRIANÇAS ABRIGADAS; PAIS
  • É parte de: Anais São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2009
  • Notas: Disponível em: http://www.sbfa.org.br/portal/anais2009/
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: O Brasil possui mais de 80 mil crianças/adolescentes residindo em abrigos e, por esta condição, criados longe das famílias biológicas. Num ambiente institucional, tem-se a ausência de alguns personagens importantes na vida das crianças (pais), mas também há presença de outros (cuidadores) que podem trazer vantagens para o desenvolvimento. Sabe-se que a estimulação recebida pela criança é de suma importância, assim o ambiente em que ela vive e os indivíduos que fazem parte de sua rotina interferem diretamente em seu desenvolvimento. A habilidade de comunicação é uma das mais essenciais para o bem-estar emocional e a adequação social do ser humano e a audição íntegra é uma das condições para uma comunicação efetiva e para a aquisição e desenvolvimento da linguagem. O objetivo desta pesquisa foi verificar o nível de desenvolvimento de linguagem de crianças que estão em abrigos e compará-los ao de crianças que sempre permaneceram com a família biológica. A verificação da audição foi feita como forma de averiguação de possíveis fatores de risco para o desenvolvimento da linguagem. Foram participantes deste estudo 30 crianças com idade entre 14 a 47 meses, sendo que 15 eram residentes em abrigos e 15 eram crianças de uma escola pública, todas de uma cidade da Grande São Paulo. Os critérios gerais de inclusão para os participantes foram: ausência de alterações genéticas, neurológicas e/ou de diagnóstico de problemas de fala, linguagem e audição; para crianças
    residentes em abrigo, estas deveriam estar na instituição há mais de 6 meses e, para crianças da escola pública, elas não poderiam ter frequentado uma instituição como abrigo ou orfanato. Os procedimentos foram submetidos e aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Bauru (USP) e houve autorização dos pais, Secretaria de Educação, escola e/ou instituição por termo de consentimento livre e esclarecido. (continua) ) Para avaliação da linguagem foi utilizado o Teste ADL (Avaliação do Desenvolvimento da Linguagem) e, para a avaliação da audição, foi realizada a audiometria de reforço visual com o audiômetro pediátrico PA5. A analise dos dados permitiu constatar que, entre as crianças da escola pública, 40% (n=6) não apresentaram distúrbio de linguagem, 26,66% (n=4) apresentaram distúrbio leve, 13,33% (n=2) distúrbio moderado e 20% (n=3) distúrbio severo. Já entre as crianças residentes em abrigos, 26,66% (n=4) não apresentaram distúrbio da linguagem, 20% (n=3) apresentaram distúrbio leve, 33,33% (n=5) distúrbio moderado e 20% (n=3) distúrbio severo. Nenhuma criança apresentou problemas identificáveis pela triagem auditiva realizada. Concluiu-se, portanto, que aos distúrbios de linguagem foram mais freqüentes e severos em crianças abrigadas, sendo que isto pode ter se dado em decorrência da situação que a levou à instituição ou ao abrigamento em si, já que a criança está passando por um período de privação e, muitas vezes, estes locais não
    tem condições físicas e de pessoal para realizar atividades que promovam o desenvolvimento destas crianças. Em uma próxima etapa da pesquisa será elaborado um material educativo a distância para orientação de famílias e/ou cuidadores de abrigos quanto à estimulação de linguagem e audição
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Data de criação/publicação: 2009
  • Formato: p. 1643.
  • Idioma: Português

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