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Conflitos éticos sobre a abertura da privacidade e o sigilo do HIV/AIDS vivenciados pelas equipes do programa saúde da família

Fernanda Tavares de Mello Abdalla Lucia Yasuko Izumi Nichiata; Simpósio Internacional de Políticas e Práticas em Saúde Coletiva na perspectiva da Enfermagem (1. 2007 São Paulo)

Trabalhos São Paulo : ENS, 2007

São Paulo 2007

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (NICHIATA, L. Y. I. doc 23 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Conflitos éticos sobre a abertura da privacidade e o sigilo do HIV/AIDS vivenciados pelas equipes do programa saúde da família
  • Autor: Fernanda Tavares de Mello Abdalla
  • Lucia Yasuko Izumi Nichiata; Simpósio Internacional de Políticas e Práticas em Saúde Coletiva na perspectiva da Enfermagem (1. 2007 São Paulo)
  • Assuntos: PRIVACIDADE; SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA; HIV; BIOÉTICA; SAÚDE PÚBLICA
  • É parte de: Trabalhos São Paulo : ENS, 2007
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: Observa-se crescimento de casos em mulheres a partir da década de 90, embora proporcionalmente o número de casos seja ainda maior em homens. Dado que a doença é envolta em preconceito, estigma que podem levar a discriminação há preocupação das mulheres com o "segredo" da infecção pelo HIV. Considerando isto, o Programa Saúde da Família pode incluir ações que desenvolvam habilidades de busca e recepção de apoio social, fortalecimento de vínculos familiares e sociais na assistência e convivência com as pessoas acometidas pelo HIV/AIDS. Entende-se que, considerando a autonomia da usuária, a abertura da privacidade pela usuária pode auxiliar na resposta às necessidades de saúde pelas equipes de saúde. As discussões sobre os conflitos que as equipes encontram no seu cotidiano e que envolvem a manutenção da privacidade e sigilo das informações das usuárias, na perspectiva da Saúde Coletiva e Bioética, especialmente na questão do HIV/AIDS, são objetos do presente estudo. O estudo é qualitativo descritivo, exploratório, utilizando para a coleta o grupo focal e entrevista semi estruturada. Foi realizada numa Unidade Básica de Saúde que opera com modelo de PSF no município de São Paulo. Os depoimentos foram analisados segundo Bardin e organizados nos temas: a) a revelação do diagnóstico de HIV para a usuária; b) acolhimento e vínculo na abertura da privacidade; c) a revelação do diagnóstico de HIV aos membros da equipe de PSF e, d) discussão em equipe e o sigilo
    das informações. Verificou-se que os profissionais tomam conhecimento sobre o diagnóstico do HIV pela própria usuária, familiares, vizinhos, ACS ou outro membro da equipe e profissionais dos serviços de referência, além do prontuário e dos resultados de exames. A mulher revela seu diagnóstico de HIV, abrindo sua privacidade quando há confiança e vínculo na relação usuária-profissional. Os profissionais buscam assegurar o sigilo referente ao diagnóstico do HIV. A abertura da privacidade da informação possibilita a discussão das necessidades de saúde da usuária e o planejamento das ações pelas equipes de PSF. Os conflitos éticos estão presentes nestas situações como o compartilhamento ou não do diagnóstico com a família, vizinhos, ACS e outros membros da equipe, a abertura do diagnóstico e o sigilo entre os profissionais, e as discussões em equipe. O conhecimento do diagnóstico do HIV pelo ACS sem que a mulher saiba, é uma situação em que o agente mostra dificuldades em lidar já que é este o profissional que frequentemente está em contato com a usuária e sua família
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: Res. 248.
  • Idioma: Português

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