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Microbiota fúngica em castanhas-do-brasil, coletadas a campo

A. C. Baquião Benedito Corrêa; E. A. A Coelho; C. M. M Costa; S Vergueiro; Congresso Brasileiro de Microbiologia (25. 2009 Porto de Galinhas, Brasil)

Resumos Porto de Galinhas, 2009

Porto de Galinhas Sociedade Brasileira de Microbiologia 2009

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  • Título:
    Microbiota fúngica em castanhas-do-brasil, coletadas a campo
  • Autor: A. C. Baquião
  • Benedito Corrêa; E. A. A Coelho; C. M. M Costa; S Vergueiro; Congresso Brasileiro de Microbiologia (25. 2009 Porto de Galinhas, Brasil)
  • Assuntos: MICROBIOLOGIA
  • É parte de: Resumos Porto de Galinhas, 2009
  • Descrição: ) Nossos resultados concordam com a literatura cientifica atual, que detectaram maior incidência de cepas de Aspergillus spp. em amostras de castanha-do-brasil, frente aos demais fungos, demonstrando ser este um substrato favorável a contaminação por estas espécies e posterior contaminação por micotoxinas.
    A castanheira (Bertholletia excelsa) é planta nativa e originária da Amazônia; seu fruto, ouriço, apresenta forma circular, com até 25 sementes de casca dura, que envolvem amêndoa, castanha-do-brasil. Em 2005 o Brasil produziu 30.555 t de castanha-do-brasil, destinadas 92% a exportação. Dadas condições climáticas brasileiras, as castanhas podem sofrer injúrias e contaminação por fungos, acumulando micotoxinas e levando a rejeição de lotes. Foi proposto no presente estudo análise da microbiota fúngica do ouriço, casca e amêndoa de castanha-do-brasil coletadas a campo na Agropecuária Aruanã, em Itacoatiara, Manaus, em fevereiro de 2008. As amostras foram isoladas até a diluição 10-4 em AFPA e PDA, incubadas a 25ºC por até 7 dias, sendo realizada contagem de colônias em 104 UFC/grama de amostra. Nas amostras de ouriço: Penicillium spp. (225), Trichoderma spp. (185), Fusarium spp. (122), Neurospora spp. (25), Humicula spp. (40), FNE (22), Aspergillus spp. (863) e Eurotium amstelodami (10). Em casca: Penicillium spp. (142), Trichoderma spp. (4), Fusarium spp. (1047), Neurospora spp. (65), FNE (92), Cladosporium spp. (0,05), Mucor spp. (4), Rhizomucor spp. (2), Alternaria spp. (0,5) e Aspergillus spp (281). E em castanha: Penicillium spp. (214), Trichoderma spp. (8), Fusarium spp. (61), Neurospora spp. (29), FNE (54), Mucor spp. (3), Geotrichum spp. (5), Tricothecium spp (1,5), Paecilomyces spp. (6) e Aspergillus spp. (593). A identificação das espécies de
    Aspergillus spp. está em andamento. Estudos atuais sobre micoflora em castanha-do-brasil têm utilizado amostras de varejo, e ainda permanece obscura a origem da contaminação fúngica. Estudos sugerem que esta contaminação possa acontecer a campo.
  • Editor: Porto de Galinhas Sociedade Brasileira de Microbiologia
  • Data de criação/publicação: 2009
  • Formato: res. 1216-1.
  • Idioma: Português

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