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A invenção platônica da dialética

Rachid, Rodolfo José Rocha

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2008-11-14

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A invenção platônica da dialética
  • Autor: Rachid, Rodolfo José Rocha
  • Orientador: Torrano, Jose Antonio Alves
  • Assuntos: Dialética; Filosofia; Sofística; Poesia; Retórica; Dialectic; Rethoric; Poetry; Philosophy; Sophistic
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O trabalho investiga a constituição da figura do filósofo e sua oposição aos outros produtores de discurso existentes na pólis clássica ateniense, como o retor, o sofista e o poeta. O propósito principal é salientar as diferenças substanciais entre a real ciência dialética e suas artes opostas. O termo filósofo foi empregado por Platão no século IV a.C. no estrito senso de um saber privilegiado, que apreende as Formas inteligíveis, incorpóreas e invisíveis. A atividade escrita de Platão ressalta a coexistência entre os discursos figurativo e racional, pela qual ele concebe a natureza mítica e filosófica do ser e do não-ser, da opinião, descrita como um intermediário entre o ser imiscido e o não-ser absoluto. A dialética é determinada como a arte originada da elevada Musa, sendo um saber psicagógico, não meramente um método, mas a elevada ciência que articula a unidade e a multiplicidade fenomênica, e o filósofo o amante das Musas, analisando a natureza da arte idolopéica e suas conseqüências políticas e epistemológicas. A dialética é ciência própria da alma dianoética e mnemônica. Se o sofista e o retor elaboram uma imitação doxástica, fundamentada na arte antilógica, se o poeta realiza uma imitação de aparências, o filósofo produz uma imitação sábia, baseada na ciência da verdade, do conhecimento e ser. O sentido e explicitações desta tese tenta redefinir e repensar o significado do termo dialética nos Diálogos em que esse termo aparece. A tese evita usar categorias modernas de pensamento para entender os Diálogos. A pesquisa se concentra precisamente em Mênon, Fédon, República V, VI, VII, Fedro, Sofista e Filebo
  • DOI: 10.11606/T.8.2008.tde-03022009-120841
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2008-11-14
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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