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Relação entre a qualidade da gordura da dieta materna e o peso ao nascer do recém-nascido

Lima, Maria Carolina De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2021-05-03

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Relação entre a qualidade da gordura da dieta materna e o peso ao nascer do recém-nascido
  • Autor: Lima, Maria Carolina De
  • Orientador: Sartorelli, Daniela Saes
  • Assuntos: Alimentação; Peso Ao Nascer; Cuidado Pré-Natal; Dieta; Nutrição; Gorduras Dietéticas; Nutrition; Food; Dietary Fats; Diet; Birth Weight; Prenatal Care
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Objetivo: investigar a relação entre a ingestão usual de ácidos graxos e índices de qualidade da gordura da dieta de gestantes e categorias de peso ao nascer do recém-nascido. Métodos: coorte prospectiva conduzida entre 734 pares de mães-bebês no Brasil. A estimativa da ingestão dietética foi realizada por meio de inquéritos recordatórios de 24 horas. A ingestão usual de ácidos graxos e energia foi estimada empregando-se o Multiple Source Method. Dados secundários de peso ao nascer, sexo da criança e duração da gestação foram obtidos no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). A relação entre os ácidos graxos e índices (aterogenicidade, trombogenicidade, ácidos graxos hipocolesterolêmicos/ ácidos graxos hipercolesterolêmicos, ácidos graxos poli-insaturados/ ácidos graxos saturados e ômega 3/ ômega 6) com as categorias de peso ao nascer foi investigada empregando-se modelos de regressão logística ajustados por fatores de confusão. Foi adotado o nível de significância de p <0,05. Resultados: a mediana (P25; P75) de idade materna foi de 27 (23; 31) anos, 46,2% das gestantes tinham IMC pré-gestacional ≥25kg/m², 18,1% eram portadoras de diabetes mellitus gestacional e 11,2% de hipertensão arterial sistêmica. O percentual energético de ingestão mediana (P25; P75) materna de gordura total foi de 24,56 (21,48; 28,27), 8,26 (7,05; 9,50) de ácidos graxos saturados, 7,27 (6,18; 8,45) de ácidos graxos monoinsaturados, 4,37 (3,65; 5,32) de ácidos graxos poli-insaturados, 0,47 (0,39; 0,56) de ômega 3 e 3,91 (3,22; 4,75) de ômega 6. Quanto aos recém-nascidos, 68 (9,3%) foram classificados como PIG, 545 (74,2%) AIG e 121 (16,5%) GIG. Em modelos de regressão logística ajustados, observou-se menor chance de GIG entre os filhos de mulheres classificadas no terceiro tercil de ingestão de ácidos graxos poli-insaturados [OR 0,52 (IC95% 0,31-0,89), p= 0,02], ômega 3 [OR 0,48 (IC95% 0,28-0,80), p= 0,005], ômega 6 [OR 0,56 (IC95% 0,33-0,96), p= 0,04] e das razões poli-insaturado/saturado [OR 0,54 (IC95% 0,32-0,92) p= 0,03] e hipocolesterolêmicos/hipercolesterolêmicos [OR 0,51 (IC95% 0,30-0,87) p= 0,01], quando comparadas às do primeiro tercil. Conclusão: os dados do presente estudo sugerem que uma melhor qualidade da gordura da dieta materna pode reduzir a chance de bebês GIG.
  • DOI: 10.11606/D.17.2021.tde-27092022-104619
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2021-05-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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