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Biomarcadores cardíacos em pacientes adultos com doenças falciformes

Fonseca, Guilherme Henrique Hencklain

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2022-11-16

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Biomarcadores cardíacos em pacientes adultos com doenças falciformes
  • Autor: Fonseca, Guilherme Henrique Hencklain
  • Orientador: Gualandro, Sandra Fatima Menosi
  • Assuntos: Anemia Falciforme; Hemólise; Ecocardiografia; Prognóstico; Diagnóstico; Biomarcadores; Diagnosis; Biomarkers; Anemia Sickle Cell; Hemolysis; Prognosis; Echocardiography
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Manifestações cardiovasculares são comuns na Doença Falciforme (DF). É difícil diferenciar se estas alterações são secundárias a anemia ou se haveria uma cardiopatia específica da DF. Recentemente novos tratamentos, como TMO, terapia gênica e novos medicamentos, vêm se somando ao uso de estratégias como transfusão e hidroxiureia. Definir a presença de cardiopatia na DF e esclarecer os seus mecanismos permitirá estimar prognóstico, escolher tratamentos mais eficazes aferindo tanto benefícios quanto efeitos adversos. Biomarcadores cardíacos são amplamente utilizados no diagnóstico e prognóstico das doenças cardíacas. Troponinas de alta-sensibilidade (hs-cTn) são os marcadores de escolha para isquemia cardíaca. Pelas suas características analíticas essas moléculas são detectadas na maior parte da população em valores que não são suficientes (99º percentil) para o diagnóstico de IAM. Há maior prevalência de valores acima do 99º percentil em pacientes com doenças cardíacas não-isquêmicas e em doenças sistêmicas graves, com características prognósticas. Mesmo valores detectáveis abaixo do 99º percentil são associados com prognóstico na população geral, tanto para mortalidade cardíaca quanto para mortalidade geral. Nossa proposta foi medir os valores de 2 tipos de hs-cTn (hs-cTnT e hs-cTnI), e outros 3 biomarcadores (NT-pró-BNP, ST2s e galectina-3) comparando com características clínicas (incluindo o escore prognóstico PRe-MSCD), eletrocardiográficas e ecocardiográficas (com técnicas de avaliação de deformação e trabalho miocárdico) de pacientes falciformes. Participaram do estudo 126 pacientes com DF (SS e Sbeta0). Foram detectados valores de Hs-cTn T em 55,6% das amostras e Hs-cTn I em 56,3% dos casos. Em 3/70 amostras positivas para hs-cTnT (2,38%) havia valores acima do percentil 99º (> 14 ng/mL), 2/71 das amostras positivas para hs-cTnI (1,58%) estavam acima deste percentil (>40ng/L). As hs-cTn se correlacionaram com idade, massa ventricular, índice cardíaco e parâmetros de disfunção diastólica. Ambas troponinas tiveram correlação com índice de trabalho global e redução da eficiência do trabalho miocárdico, indicando um possível desequilíbrio entre efetividade do trabalho miocárdico e produção de energia. A hs-cTnT apresentou correlação com o escore PRe-MSCD, que em multivariada se manteve somente com o NT-pro-BNP. O NT-pro-BNP teve desempenho analítico e diagnóstico semelhante a literatura. O ST2s estava acima dos valores de referência (35 ng/mL) em 11 % dos pacientes, sendo correlacionada com o sexo masculino, índice cardíaco, alterações ecocardiográficas atriais e com o indicador hemolítico obtido pela análise de componente principal. A Galectina-3 tinha valores elevados (>17,8 ng/mL) em 79% das amostras, sendo correlacionado com marcadores de disfunção diastólica, valores de ácido úrico e ausência de dor crônica. As limitações do estudo são decorrentes do fato de ser um trabalho unicêntrico, com correlações encontradas fracas, apesar de significativas e de magnitude similar a outros biomarcadores na doença falciforme. Concluímos que trabalhos maiores serão necessários para esclarecer o papel dos biomarcadores cardíacos na DF. As informações mostram que as troponinas tem distribuição semelhante à da população geral mas com possível papel prognóstico, sendo associado com aumento de massa cardíaca e alterações sutis da contratilidade miocárdica. ST2s e especialmente galectina-3 foram menos associadas com aspectos cardiológicos mas apresentaram correlações com outros aspectos fisiopatológicos da doença falciforme
  • DOI: 10.11606/T.5.2022.tde-12042023-152235
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2022-11-16
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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