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Isso não é coisa de menina: a ausência de mulheres no cargo de treinadoras no voleibol de alto rendimento

Fetter, Julio Cezar Soares Da Silva

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação 2023-03-10

Acesso online

  • Título:
    Isso não é coisa de menina: a ausência de mulheres no cargo de treinadoras no voleibol de alto rendimento
  • Autor: Fetter, Julio Cezar Soares Da Silva
  • Orientador: Rubio, Katia
  • Assuntos: Atletas Olímpicas; Voleibol; Treinadora; Gênero; Decolonialidade; Gender; Decoloniality; Olympic Athletes; Coach; Volleyball
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Embora possua grandes conquistas e apelo nacional em ambos os naipes, com títulos da mais alta importância, historicamente o voleibol brasileiro produz diversas desigualdades de gênero não sem lutas por equidade. Dentre essas, está a ocupação de cargo de treinadora no voleibol brasileiro de alto rendimento. Enquanto parece haver um encaminhamento naturalizado de homens atletas para essa função após sua transição de carreira, as mulheres acabam por ocupar outros postos. Nas últimas três edições da principal competição brasileira tivemos apenas uma mulher treinadora, em apenas uma temporada. À vista disso, sob um viés decolonial que valoriza outras formas de compreender e produzir saberes, este trabalho buscou investigar as razões da ausência de treinadoras no voleibol brasileiro de alto rendimento. As narrativas biográficas, principal método deste estudo, visaram, não a uma análise de discurso, mas a uma compreensão do fenômeno, das questões de gênero e escolhas na transição de carreira que pudessem elucidar o problema desta pesquisa a partir de todas as subjetividades e dos elementos concretos daquelas que narraram sua história. Outros dados também foram obtidos a partir de projeto de pesquisa em parceria com a CBV. Assim, três pós-atletas olímpicas narraram suas trajetórias de vida: Jacqueline Silva, Érika Coimbra e Fabiana Alvim. Em diálogo com suas narrativas, esta dissertação conceituou o cargo de treinadora como uma face pública do esporte, tendo suas ações e atitudes atraindo grande atenção do público e mídia. Foram identificados diferentes vestígios que trazem luz aos fatores desse cenário de desigualdade e constatou-se ainda a produção de uma modalidade que corrobora para a adjetivação de suas atletas pautada em conceitos hegemônicos. Do controle de seus corpos, passando pelos discursos da maternidade, silenciamento de suas vozes e por uma sororidade memorável, suas narrativas trouxeram elementos que mostraram a construção de um teto de vidro, que impede mulheres de ocuparem cargos de treinadoras nas principais equipes do país, ampliando as desigualdades vivenciadas. Por fim, foram propostas ações concretas, partindo da educação dos e nos espaços esportivos, à ressignificação desses espaços e medidas propositivas, para que possamos romper com essa realidade e construir possibilidades efetivas visando a ocupação de mulheres dos cargos de treinadoras de alto rendimento no voleibol brasileiro.
  • DOI: 10.11606/D.48.2023.tde-11052023-101241
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação
  • Data de criação/publicação: 2023-03-10
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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