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Risco de disfonia e avaliação fonoaudiológica em voz em contexto jornalístico

Cota, Ariane Dos Reis

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2021-12-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Risco de disfonia e avaliação fonoaudiológica em voz em contexto jornalístico
  • Autor: Cota, Ariane Dos Reis
  • Orientador: Nemr, Nair Katia
  • Assuntos: Disfonia; Qualidade Da Voz; Multimídia; Voz; Meios De Comunicação De Massa; Jornalismo; Mass Media; Journalism; Dysphonia; Voice; Voice Quality; Multimedia
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O jornalismo é a profissão que busca apurar e apresentar notícias para a população. Atualmente, o profissional do jornalismo tem transitado entre as diferentes mídias (telejornalismo, jornalismo impresso, radiojornalismo, webjornalismo, assessorias de imprensa e outros) e as demandas vocais o acompanham, independentemente da mídia na qual desenvolva sua atividade. Verificar os fatores de risco para disfonia aos quais esses profissionais estão expostos e quais as possíveis alterações vocais que eles apresentam é essencial para uma intervenção mais adequada a essa classe profissional. O objetivo da pesquisa foi analisar o risco de disfonia e avaliar a possível presença de alteração vocal e sua relação com aspectos perceptivo auditivos e visuais e aspectos acústicos de profissionais atuantes em contexto jornalístico em uma Superintendência de Comunicação Social. Trata-se de estudo transversal analítico comparativo para o qual foram convidados os 49 profissionais atuantes na Superintendência de Comunicação Social da Universidade de São Paulo, campus capital. Foi realizada avaliação vocal contemplando diferentes aspectos: investigação de riscos e autoavaliação a partir do Protocolo de Rastreio de Risco de Disfonia Geral (PRRD-G), avaliação perceptivo auditiva pelo Consensus Auditoryperceptual Evaluation Of Voice (CAPE-V), avaliação perceptivo auditiva e visual considerando tipo respiratório, modo respiratório, Coordenação pneumofonoarticulatória (CPFA) e ataque vocal, assim como avaliação acústica considerando os aspectos de frequência fundamental (f0) jitter, shimmer e harmonic noise to ratio (HNR), ambas realizadas por três juízes. Os resultados apontaram 23 (46,94%) participantes com baixo risco, e 26 (53,06%) alto risco. No que se refere à presença de alteração vocal 42 (85,71%) apresentaram alteração leve/moderada/extrema e 7(14,29%) não apresentaram alteração. Foram encontradas relações significantes entre o grupo de alto risco e os parâmetros de sinais e sintomas vocais (p < 0,001), uso inadequado de voz fora do trabalho (p=0,012), alimentação inadequada (p=0,013), prejuízos no sono (p=0,021), doenças de saúde geral (p=0,031), hidratação abaixo do recomendado (p=0,010) e autoavaliação vocal negativa (p=0,009). As avaliações perceptivo-auditiva e visual mostraram maior presença de alteração vocal leve (75%); tipo respiratório e modo respiratório foram mais alterados naqueles indivíduos com alteração vocal. Não foram encontradas relações significantes entre o G do CAPE-V e os aspectos acústicos e perceptivos auditivos e visuais. A maioria da amostra apresentou alto risco de disfonia e presença de alteração leve; não houve relação entre grau de risco e a presença de alteração vocal. Sinais e sintomas vocais, uso inadequado de voz fora do trabalho, alimentação inadequada, prejuízos no sono, doenças de saúde geral, hidratação abaixo do recomendado e autoavaliação vocal negativa se relacionaram com o grupo com alto risco de disfonia. Os grupos com e sem alteração vocal foram homogêneos no que se refere aos aspectos perceptivo auditivos e visuais e aspectos acústicos
  • DOI: 10.11606/D.5.2021.tde-10032022-130824
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2021-12-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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