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Mobilidade a pé e as mulheres: conceitos em disputa e história em movimento nas transformações urbanas em São Paulo

Prado, Nathalie Do

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2021-12-02

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Mobilidade a pé e as mulheres: conceitos em disputa e história em movimento nas transformações urbanas em São Paulo
  • Autor: Prado, Nathalie Do
  • Orientador: Santoro, Paula Freire
  • Assuntos: Gênero; Mobilidade A Pé; Mobilidade Urbana; Planejamento Urbano; Gender; Urban Mobility; Urban Planning; Walking Mobility
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A mobilidade a pé, mais antiga forma de deslocamento, é a que mais expõe caminhantes às condições dos espaços públicos. Em São Paulo, as mulheres são as que mais se deslocam deste modo, mas foram invisibilizadas nas leituras e planos urbanos. Este trabalho procura dar relevo à mobilidade a pé nos estudos de mobilidade, bem como abordá-la interseccionalmente. Tem como objetivo compreender as alterações sociais, políticas e territoriais e como podem ser lidas diferenciando gênero e, sempre que possível, raça. Assim, recupera a teoria sobre mobilidade e gênero, contextualiza conceitos, e observa o giro latino-americano que busca identificar quem são e de que forma os diferentes grupos sociais experienciam a mobilidade urbana. Faz uma leitura generificada dos espaços da mobilidade a pé na cidade de São Paulo, ao longo do século XX, periodizada em uma linha do tempo narrada a partir das alterações (i) na sociedade nos costumes, lutas e conquistas das mulheres ; (ii) na política na regulação, planos, (re)organizações institucionais; e (iii) nos espaços do caminhar. O método envolveu consulta de documentos, fotografias e bibliografias. Resulta em uma nova narrativa generificada de uma história conhecida. Conclui que houve uma evolução social, política, regulatória e na produção dos espaços do caminhar que levou a distinções sociais e espaciais. Para a mobilidade a pé, foram propostas e experimentadas transformações do espaço público. Estes avanços se deram de forma fragmentada, e sem conformar um sistema de mobilidade ou tensionar estruturas racializadas e generificadas de nossas cidades, de forma que mantêm o olhar ao pedestre de forma universal.
  • DOI: 10.11606/D.16.2021.tde-01062022-173103
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2021-12-02
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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