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Modelo de transferência de riscos hidrológicos como estratégia de adaptação às mudanças globais segundo cenários de vulnerabilidade dos recursos hídricos

Laurentis, Guilherme Lucas De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Engenharia de São Carlos 2012-09-14

Acesso online

  • Título:
    Modelo de transferência de riscos hidrológicos como estratégia de adaptação às mudanças globais segundo cenários de vulnerabilidade dos recursos hídricos
  • Autor: Laurentis, Guilherme Lucas De
  • Orientador: Mendiondo, Eduardo Mario
  • Assuntos: Adaptação; Mudanças Globais; Seguros; Transferência De Risco; Adaptation; Global Changes; Insurance; Risk Transfer
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Esta pesquisa é parte do projeto FAPESP-IAV \"Assessment of Impacts and Vulnerability to Climate Change in Brazil and Strategies for Adaptation Options\". Avaliou-se a acoplagem entre o modelo climático regional Eta-CPTEC, o modelo hidrológico de grandes bacias MGB-IPH e o modelo de transferências de riscos hidrológicos MTRH-SHS como estratégia de adaptação à escassez hídrica em regimes fluviométricos sob mudanças de longo prazo. A metodologia foi aplicada em postos de monitoramento fluviométrico cujas áreas de drenagem variaram entre 386,6 e 10.929,9 \'KM POT.2\', pertencentes à bacia hidrográfica do Rio Piracicaba, com área total de 12.589 \'KM POT.2\'. Buscou-se avaliar a aptidão do MGB-IPH em representar as vazões mínimas médias anuais de sete dias consecutivos, Q7mín. A calibração e a validação do MGB-IPH corresponderam ao período 1971-1990. Com o MGB-IPH calibrado e validado, foram acoplados dados climáticos diários de saída do Eta-CPTEC, referentes ao período 2013-2099. Foram obtidas séries de Q7mín anuais que representaram a vulnerabilidade de escassez hídrica referentes a quatro cenários de mudanças globais para o período 2013-2099. Um quinto cenário, sem mudanças, foi proposto como a manutenção de características de Q7mín anuais observados. Foram gerados cenários para cinco sub-bacias, com áreas de 927,1 a 10.929,9 \'KM POT.2\'. Procedeu-se à análise de riscos, associando os prejuízos econômicos dos impactos decorrentes das vazões mínimas anuais nos cinco cenários propostos. Para o MTRH-SHS selecionaram-se a série de mínimos anuais, Q7mín-ano, em cada cenário, associado a um prejuízo distribuído pela área da bacia. Para o ressarcimento dos prejuízos, otimizou-se o prêmio a ser pago pela aplicação do MTRH-SHS sob diferentes limites de cobertura do fundo de seguros, curvas de danos regionais e para tempos de retorno de 10 até 100 anos. Os resultados demonstraram diferentes impactos das mudanças globais conforme cada cenário. A variação climática resultou em impacto de +24,8% na Q7mín média futura. Por sua vez, a expansão da urbanização dos municípios da bacia representou impacto de +0,2% na variação da Q7mín. A operação do Sistema Cantareira, que atua nas cabeceiras, potencialmente interfere em -14,6% da disponibilidade hídrica da bacia. As combinações de mudanças dos cenários resultaram em prejuízos e prêmios de acordo com a cobertura selecionada. Os prejuízos foram de 9,5 a 1.437 R$/\'KM POT.2\' e os prêmios otimizados para ressarcir esses prejuízos situaram-se entre 9,9 e 1.479 R$/\'KM POT.2\'. Concluiu-se sobre a viabilidade da estratégia de acoplagem entre os modelos como alternativa de adaptação para o planejamento estratégico na recuperação de bacias hidrográficas vulneráveis a eventos extremos de escassez hídrica.
  • DOI: 10.11606/D.18.2012.tde-08012013-090756
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Engenharia de São Carlos
  • Data de criação/publicação: 2012-09-14
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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