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Características morfogênicas e padrões de desfolhação em pastos de capim marandu submetidos a regimes de lotação contínua.

Gonçalves, Alexandre De Campos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2003-01-07

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Características morfogênicas e padrões de desfolhação em pastos de capim marandu submetidos a regimes de lotação contínua.
  • Autor: Gonçalves, Alexandre De Campos
  • Orientador: Silva, Sila Carneiro da
  • Assuntos: Gramíneas Forrageiras; Morfogênese Vegetal; Forragem; Pastagens; Pastejo; Fisiologia Vegetal; Eficiência; Desfolha; Capim Braquiária; Manejo; Pastures; Plant Morphogenesis; Management; Grazing; Brachiaria Grass; Forage Grasses; Forage; Efficiency; Defoliation; Plant Physiology
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A carência de conhecimentos específicos sobre a ecofisiologia das plantas forrageiras de clima tropical limita a adequação de estratégias de manejo do pastejo que possibilitem o melhor aproveitamento possível do seu potencial de produção de forragem. Nesse contexto, o presente experimento, conduzido no Departamento de Zootecnia da USP/ESALQ, em Piracicaba, SP, de novembro de 2001 a fevereiro de 2002, teve como objetivo avaliar as características morfogênicas e os padrões de desfolhação em pastagens de Brachiaria brizantha (Hochst ex A. Rich) cultivar Marandu. Os tratamentos corresponderam a quatro alturas de dossel forrageiro (10, 20, 30 e 40 cm) mantidas constantes através de pastejo por bovinos em regime de lotação contínua com taxa de lotação variável. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliadas as seguintes respostas: (1) características morfogênicas: taxa de aparecimento de folhas (TAF), filocrono, número de folhas vivas por perfilho e longevidade de folhas; e (2) padrões de desfolhação de perfilhos individuais: freqüência e intensidade de desfolhação e eficiência de pastejo (utilização). Pastos mantidos a 10 cm apresentaram maior TAF (0,12 folha/perfilho.dia e 0,012 folha/perfilho.graus-dia) e menor filocrono (9,0 dias/folha e 84,8 graus-dia/folha) que aqueles mantidos a 20, 30 e 40 cm (0,11, 0,10, 0,10 folha/perfilho.dia e 0,011, 0,011, 0,010 folha/perfilho.graus -dia; 10,3, 10,3, 10,9 dias/folha e 95,1, 95,1, 100,6 graus-dia/folha, respectivamente), os quais não diferiram entre si (P > 0,10). A longevidade de folhas acompanhou os resultados de filocrono (34,4, 43,1, 45,5, 48,4 dias/folha e 332,1, 441,6, 433,5, 462,0 graus-dia/folha para 10, 20, 30 e 40 cm, respectivamente), uma vez que não houve variação no número de folhas por perfilho (4,5 folhas/perfilho) (P > 0,10). As oscilações nessas características morfogênicas ao longo do experimento deveram-se ao estádio fenológico da planta, que passou de vegetativo para reprodutivo. A freqüência (0,077 desfolhação/perfilho.dia) e intensidade (0,296 - proporção do comprimento original removido pelo pastejo) de desfolhação de perfilhos individuais foram maiores em pastos mais baixos (10 cm) (P < 0,10). Nos pastos mantidos mais altos (20, 30 e 40 cm) a intensidade de desfolhação permaneceu relativamente constante (0,173) (P > 0,10), enquanto a freqüência foi decrescente com o aumento da altura do dossel forrageiro (0,068, 0,067, 0,056 para 20, 30 e 40 cm, respectivamente) (P < 0,10). Tendência semelhante foi obtida quando freqüência e intensidade foram calculados com base na folha do perfilho (0,043, 0,033, 0,031, 0,026 e 0,760, 0,683, 0,654, 0,665, respectivamente, para 10, 20, 30 e 40 cm). Houve uma relação positiva entre a taxa de lotação utilizada para manter as condições experimentais e a freqüência e a intensidade de desfolhação resultantes. Folhas senescentes sofreram desfolhação menos severa que folhas maduras e em expansão em virtude principalmente da menor freqüência com que foram visitadas (0,009, 0,028, 0,024, respectivamente), uma vez que as variações em intensidade foram pequenas. A eficiência de utilização foi maior nos pastos mantidos a 10 cm (82,3%), conseqüência da elevada freqüência e intensidade de desfolhação, o que diminuiu a longevidade das folhas naquelas condições. Pastos mantidos em alturas de dossel crescente apresentaram eficiências de utilização decrescente (76,2, 69,4 e 68,7% para 20, 30 e 40 cm, respectivamente). Independentemente da altura de pasto empregada, 33% da parte superior da altura do dossel foi utilizada para pastejo, revelando potenciais restrições ao consumo de forragem de bovinos pastejando pastos baixos.
  • DOI: 10.11606/D.11.2003.tde-08082003-140411
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2003-01-07
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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