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Síndrome das pernas inquietas em pacientes com hiperparatireoidismo secundário em hemodiálise pré e pós-paratireoidectomia

Santos, Roberto Savio Silva

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2016-01-29

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Síndrome das pernas inquietas em pacientes com hiperparatireoidismo secundário em hemodiálise pré e pós-paratireoidectomia
  • Autor: Santos, Roberto Savio Silva
  • Orientador: Elias, Rosilene Motta
  • Assuntos: Hiperfosfatemia; Síndromes Da Apneia Do Sono; Síndrome Das Pernas Inquietas; Transtornos Do Sono; Insuficiência Renal Crônica; Hormônio Paratireóideo; Hiperparatireoidismo; Hyperphosphatemia; Parathyroid Hormone; Hyperparathyroidism; Restless Legs Syndrome; Sleep Apnea Syndromes; Sleep Disorders; Renal Insufficiency Chronic
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Síndrome das pernas inquietas (SPI) é um distúrbio do sono com alta prevalência entre pacientes em hemodiálise, nos quais o mecanismo é pouco conhecido. Tem sido postulado que alterações do metabolismo mineral e ósseo relacionadasà doença renal crônica, especialmente o hiperparatireoidismo secundário, possam estar relacionadas à patogênese da SPI. Este trabalho teve como objetivo principal avaliar a SPI antes e após paratireoidectomia (PTX). Além disso, avaliamos dados objetivos do sono por meio de polissonografia, com ênfase em apneia do sono. Estudamos prospectivamente 19 pacientes (6 homens, idade 48 ± 11 anos) com hiperparatireoidismo grave pré e pós-PTX. O diagnóstico e o escore de gravidade da SPI foram avaliados de acordo com o Grupo de Estudo Internacional de SPI. Polissonografia pré e pós-PTX forneceu dados de arquitetura do sono, movimentos periódicos de pernas e apneia do sono, medida por meio do índice de apneia-hipopneia/hora de sono (IAH). SPI foi encontrada em 10 pacientes (53%) e se associou com maiores níveis de fosfato (p=0,005) e maior gravidade da dor (p=0,003). Após a PTX, houve redução dos níveis séricos de paratormônio, fosfato e aumento dos níveis de 25-hidroxivitamina D, calicreína-6 e fetuína-A. A PTX reduziu a SPI para 21% (p=0,044), acompanhada por redução nos escores de gravidade e alívio da dor e do prurido. A análise de regressão logística mostrou que o fosfato pré-PTX permaneceu independentemente associado com SPI (OR=7,28; p=0,035), em modelo ajustado para hemoglobina, idade e sexo. Apneia do sono (IAH > 5) foi encontrada em 11 pacientes pré e 14 pós-PTX (63% vs. 74%, p=0,698). Observamos uma correlação entre o IAH e a relação água corporal extracelular/massa magra (r=0,535, p=0,018), assim como correlação com a circunferência do pescoço pré-PTX (r=0,471, p=0,042). Entretanto, não observamos correlação do IAH com o deslocamento de fluidos da perna direita durante o sono (p=0,09), que aumentou significativamente após PTX (p=0,011). Concluímos que a PTX melhora a SPI, com cura completa ou melhora significativa. Se essa melhora está relacionada à diminuição do paratormônio ou do fósforo necessita de investigação adicional. Além disso, o presente estudo confirma a alta prevalência de apneia do sono entre pacientes em hemodiálise, o que não se modificou com a PTX
  • DOI: 10.11606/T.5.2016.tde-08042016-144043
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2016-01-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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