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Evolução da vítima com trauma cranioencefálico na sala de emergência

Silva, Hosana Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2018-07-04

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Evolução da vítima com trauma cranioencefálico na sala de emergência
  • Autor: Silva, Hosana Da
  • Orientador: Sousa, Regina Marcia Cardoso de
  • Assuntos: Traumatismos Craniocerebrais; Traumatismo Cranianos Fechados; Serviços Médicos De Emergência; Serviços Hospitalares De Emergência; Evolução Clínica; Enfermagem Em Emergência; Emergency Service Hospital; Head Injuries Closed; Emergency Nursing; Emergency Medical Services; Craniocerebral Trauma; Clinical Evaluation
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: A frequência de vítimas de traumatismo cranioencefálico (TCE) nos serviços de emergência vem aumentando no mundo e conhecer a evolução dessas vítimas nas primeiras horas após lesão é um caminho importante para padronizar sua avaliação e alcançar melhores resultados no seu tratamento. Objetivos: Analisar, durante permanência na sala de emergência (SE), a evolução das vítimas que apresentaram TCE contuso como lesão principal e identificar, entre as variáveis demográficas, os indicadores de gravidade e as características do atendimento pré e intra-hospitalar, os fatores associados ao tempo de permanência na SE dessas vítimas. Método: Estudo do tipo corte prospectivo, com dados coletados na admissão da vítima de TCE na SE e 2, 4 e 6 horas após, ou até a transferência para tratamento definitivo em unidades específicas, ou óbito. Participaram desse estudo vítimas de TCE contuso como lesão principal, com idade 15 anos, admitidas em serviço de emergência referência para neurocirurgia, até 1 hora após trauma. A evolução das vítimas foi descrita pelas diferenças na pontuação Rapid Emergency Medicine Score (REMS) entre as avaliações na admissão na SE e 2, 4 e 6 horas após. Análises descritivas foram utilizadas para caracterização dos casos e descrever a evolução das vítimas. Testes estatísticos foram aplicados para verificar associação entre tempo de permanência na SE e idade, sexo, gravidade e características do atendimento pré e intra-hospitalar. Resultados: A casuística foi composta de 46 vítimas, 84,7% do sexo masculino, idade média de 34,7 anos (dp=15,1), 63% envolvidas em acidentes de trânsito. Na admissão na SE, o REMS médio dessas vítimas foi de 4,0 (dp=2,5), as médias do Injury Severity Score (ISS) e New Injury Severity Score (NISS) foram de 11,8 (dp=7,7) e 17,2 (dp=12,7), respectivamente. A Escala de Coma de Glasgow(ECGl) indicou 54,4% de casos de TCE grave e o Maximum Abbreviated Injury Scale/ região cabeça (MAIS/cabeça) apresentou média de 2,7 (dp=1,1). Entre a admissão na SE e 2 horas após, foram observadas mudanças desfavoráveis em 35,1% das vítimas e favoráveis em 27%; entre 2 e 4 horas, a evolução desfavorável foi constatada em 13,6% e favorável em 27,3%; entre 4 e 6 horas, constatou-se piora em 42,8% dos casos e melhora em 28,6%. Em média, as vítimas que tiveram piora apresentaram diferença de 2,8 (dp=2,3) no REMS entre admissão e 2 horas, de 2 (dp=0) entre 2 e 4 horas e de 2,3 (dp=0,5) entre 4 e 6 horas. Houve diferença estatisticamente significativa no tempo de permanência na SE somente em relação à variável uso de suporte hemodinâmico nesse serviço. Conclusão: A melhora de cerca de mais de ¼ das vítimas de TCE contuso ocorreu em todos os períodos de avaliação, porém a frequência dos casos de evolução desfavorável foi maior do que favorável entre admissão e 2 horas e ainda mais elevada após permanência de 4 horas na SE. O maior tempo de permanência na SE esteve relacionado com uso de suporte hemodinâmico nesse serviço.
  • DOI: 10.11606/D.7.2019.tde-08052019-174129
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2018-07-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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