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Narrativas em deslocamento: processos de subjetivação, produção do espaço e ciclomobilidade

Olekszechen, Nikolas

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2021-09-13

Acceso en línea

  • Título:
    Narrativas em deslocamento: processos de subjetivação, produção do espaço e ciclomobilidade
  • Autor: Olekszechen, Nikolas
  • Orientador: Massola, Gustavo Martineli
  • Materias: Bicicleta; Cidade; Relações Pessoa-Ambiente; Mobilidade Urbana; Psicologia Social; Social Psychology; People-Environment Relation; City; Bicycle; Urban Mobility
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descripción: O urbano aponta como o horizonte da vida cotidiana. A cidade se torna o centro da tomada de decisões, agrega a produção de riquezas e catalisa o cotidiano. Aliado a isso, os processos de produção do espaço no mundo contemporâneo ganham corpo nas práticas de mobilidade. As relações nas cidades se tecem a partir de elementos que fazem corpos, ideias, veículos, produtos e riquezas se moverem e pararem, inserindo-os no campo das relações de poder. Sob esse panorama teórico e empírico, o objetivo deste trabalho é compreender o enlace entre a produção do espaço, os processos de subjetivação e a mobilidade por bicicletas. Tomamos como terreno de análise a expressão singular da mobilidade na cidade de Maringá, Paraná, propagandeada no cenário nacional a partir do discurso da sustentabilidade e da qualidade de vida, atraindo investimentos e despontando como uma das melhores cidades para se viver no Brasil. Argumentamos a favor da tese de que a configuração socioespacial da cidade, assim como os discursos que orientam a vida de seus cidadãos, configuram uma prática ciclística orientada pelo valor da individualidade. Foram conduzidos dois estudos que tratam de práticas ciclísticas distintas. Inspirados por procedimentos etnográficos, o primeiro estudo mapeou a multiplicidade das práticas ciclísticas na cidade a partir do ponto de vista de alguns atores/as do campo. O segundo se referiu ao cotidiano de trabalho de ciclistas entregadores de aplicativos. Orientados pela leitura das mobilidades e das relações de poder, apontamos para alguns paradoxos da mobilidade com bicicletas em Maringá. A sobreposição de políticas e propagandas a favor da ciclomobilidade conflitam com as diversas mobilidades performadas por ciclistas. Ao mesmo tempo em que ciclistas constroem uma imagem frágil como agentes do trânsito, sua invisibilidade e seus movimentos desviantes permitem a invenção de heterotopias, abrindo espaço para um ciclismo possível na cidade
  • DOI: 10.11606/T.47.2021.tde-09112021-151954
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Fecha de creación: 2021-09-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Portugués

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