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Células mesenquimais de cordão umbilical em doença enxerto-contra hospedeiro aguda corticorrefratária

Donadel, Camila Derminio

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2023-08-24

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Células mesenquimais de cordão umbilical em doença enxerto-contra hospedeiro aguda corticorrefratária
  • Autor: Donadel, Camila Derminio
  • Orientador: Cunha, Renato Luiz Guerino
  • Assuntos: Células Mesenquimais Estromais; Doença Enxerto-Contra-Hospedeiro; Transplante De Células Progenitoras Hematopoéticas; Acute Graft-Versus-Host Disease; Hematopoietic Stem Cell Transplantation; Mesenchymal Stromal Cell
  • Notas: Mestrado Profissionalizante
  • Descrição: Introdução: A doença enxerto-contra-hospedeiro aguda corticorrefratária (DECHa-CR) é uma complicação relativamente frequente do transplante alogênico de células progenitoras hematopoéticas. Seu prognóstico é sombrio. Além disso, não há consenso quanto à terapia de segunda linha. O tratamento com ruxolitinibe não é amplamente acessível em muitos países, entre os quais o Brasil, especialmente para os pacientes atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS). Ademais, o ruxolitinibe ainda não foi aprovado para as crianças com DECHa-CR. Uma possível terapia é a administração de células estromais mesenquimais (CMEs), tanto obtidas da medula óssea quanto do cordão umbilical. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo, observacional, multicêntrico (nove instituições), em que foram incluídos 52 pacientes com DECHa-CR grave tratados com CMEs de cordão umbilical. Resultados: A mediana (intervalo) de idade foi de 12,5 (0,3-65) anos e a média ± desvio padrão (DP) da dose (×106/kg) de CMEs foi de 4,73 ± 1,3 por infusão, com a mediana de 4 infusões (1-11). As taxas de resposta global (RG) e completa (RC) no dia 28 foram de 63,5% e 36,6%, respectivamente. Crianças (idade < 18 anos) (n= 35) tiveram melhor RG (71,5% vs. 47,1%, p= 0,12), RC (48,6% vs. 11,8%, p= 0,03), sobrevida global (p= 0,0006) e sobrevida livre de recaída (p= 0,0014) do que adultos (idade ≥ 18 anos) (n= 17). Eventos adversos agudos foram detectados em 32,7% dos pacientes (a maioria de leve intensidade), sem diferença entre os grupos de crianças e adultos (p= 1,0). Conclusões: A administração de CMEs de cordão umbilical é uma terapia alternativa viável para DECHa-CR, especialmente em crianças. O perfil de segurança é favorável. A terapia com CMEs talvez deva ser incorporada ao arsenal terapêutico para essa complicação, em especial em países que não dispõem de muitas opções, como é o caso do Brasil.
  • DOI: 10.11606/D.17.2023.tde-17112023-095642
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2023-08-24
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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