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A construção do conhecimento no processo de inovação: o desenvolvimento da tecnologia flex fuel nos sistemistas brasileiros

Gatti Junior, Wilian

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade 2010-12-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A construção do conhecimento no processo de inovação: o desenvolvimento da tecnologia flex fuel nos sistemistas brasileiros
  • Autor: Gatti Junior, Wilian
  • Orientador: Yu, Abraham Sin Oih
  • Assuntos: Aprendizagem Organizacional; Desenvolvimento De Produtos; Gestão Do Conhecimento; Indústria Automobilística; Automotive Industry; Knowledge Management; Organizational Learning; Product Development
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Esta dissertação tem como objetivo caracterizar e entender a construção do conhecimento organizacional a partir dos desafios que surgem em uma das mais complexas atividades empresariais: o desenvolvimento de novos produtos. Para isto, investiga o projeto de desenvolvimento da tecnologia flex fuel no contexto brasileiro de três fornecedores de sistemas para a indústria automobilística (sistemistas), historicamente voltado à adaptação de tecnologias e não ao desenvolvimento. O projeto de desenvolvimento da tecnologia flex fuel reúne características que o diferencia da maioria de outros no setor no país, pois foi concebido fora do domínio das montadoras e representa uma experiência, talvez pioneira, que subsidiárias de sistemistas no Brasil tiveram no sentido de integrar competências direcionadas a um desenvolvimento (e não simples adaptação) de elevado grau de complexidade. A pesquisa concluiu que as interações entre as dimensões do conhecimento (epistemológica e ontológica) ocorrem de modo distinto em cada uma das fases do projeto. No prédesenvolvimento, a organização se utiliza mais do conhecimento tácito e individual dos seus empregados (ex.: desenvolvimentos anteriores, interpretação dos sinais de mercado) para construir o conceito de um novo produto. Na etapa seguinte, fase de desenvolvimento, um projeto conduzido de modo formal (com aprovação e recursos destinados ao projeto) emprega o conhecimento tácito, por meio da interação entre diferentes gerações de engenheiros e principalmente, o conhecimento explícito, com o registro das lições do desenvolvimento em relatórios, arquivos e banco de dados, promovendo a construção do conhecimento individual, do grupo e organizacional. Nessa etapa, se inicia também a construção do conhecimento interorganizacional, com a aplicação do sistema flex nos veículos das montadoras. Já um projeto informal, se concentra na construção do conhecimento tácito, que por ter características de conhecimento individual, pode se perder com a saída dos funcionários. Na última fase do projeto, o pós-desenvolvimento, a organização aprende por meio da interação comercial com o mercado (conhecimento tácito) e pelo aprendizado de campo, com as informações reportadas sobre o desempenho do seu produto em condições reais de utilização (conhecimento explícito). Nessa fase, se conclui a formação do conhecimento interorganizacional. Espera-se que este trabalho possa contribuir com novas perspectivas de estudos voltados a relação entre conhecimento e inovação, sobretudo pela importância dos temas para o aumento da competitividade do país.
  • DOI: 10.11606/D.12.2010.tde-16122010-183852
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
  • Data de criação/publicação: 2010-12-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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