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Prevalência de hipertensão arterial sistêmica e fatores de risco em áreas contaminadas na região do Estuário de Santos e São Vicente e em Bertioga

Ribeiro, Tatyana Sampaio

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2016-02-01

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Prevalência de hipertensão arterial sistêmica e fatores de risco em áreas contaminadas na região do Estuário de Santos e São Vicente e em Bertioga
  • Autor: Ribeiro, Tatyana Sampaio
  • Orientador: Braga, Alfésio Luis Ferreira
  • Assuntos: Fatores De Risco; Poluição Ambiental; Doenças Cardiovasculares E Exposição Ocupacional; Estudos Transversais; Hipertensão Arterial; Hypertension; Cardiovascular Diseases And Occupational Exposure; Environmental Pollution; Cross-Sectional Study; Risk Factor
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O Estuário de Santos - São Vicente é uma região degradada por contaminantes liberados diretamente pelo seu parque industrial no ar, na água e no solo da região, é considerado o exemplo mais importante de degradação ambiental por produtos químicos provenientes de fontes industriais. Existe uma grande associação entre doenças cardiovasculares, principalmente a hipertensão arterial, e a exposição ambiental a esses contaminantes presentes nas áreas, o que gera uma preocupação pois nestas áreas residem um grande número de pessoas expostas a estes contaminantes por um longo período de tempo. No Brasil existe uma grande prevalência de mortes por doenças cardiovasculares, dentre elas a hipertensão. A prevalência de hipertensão no Brasil é de aproximadamente 20%. Objetivo: avaliar a prevalência de hipertensão arterial e seus fatores de risco na população deste estudo. Métodos: Um estudo transversal realizado para avaliar a prevalência da hipertensão em indivíduos com idade entre 19 e 60 anos, bem como fatores de risco para esta doença, em quatro áreas contaminadas localizadas no Estuário (área 1 - Pilões e Água Fria; 2 - Cubatão; área 3 - São Vicente e área 4 - Vicente de Carvalho - Guarujá) e uma área fora do Estuário (área 5 - Bertioga). As associações entre as variáveis categóricas foram testadas através do teste do quiquadrado de Pearson incorporando a correção de Yates ou o teste exato de Fisher. Modelos univariados e múltiplos de regressão logística foram aplicados para avaliar os fatores de risco para a hipertensão. Resultados: A maior prevalência de hipertensão foi encontrada na Área 3 - São Vicente (28,4%), e a maior parte da população relatou morar na região por mais de 20 anos. Os fatores de risco para hipertensão arterial foram: morar nas áreas 2 - Cubatão (OR: 1,3; IC95%: 1,0-1,6) e na área 3 - São Vicente (OR: 1,4; IC95%: 1,1-1,8); ser analfabeto (OR: 1,9; IC95%: 1,1-3,2); morar na região há mais de 20 anos (OR: 1,2; IC95%: 1,0-1,5); faixa etária entre 36-60 anos (OR: 3,9; IC95%: 3.3- 4.6) e exposição ocupacional pregressa a produtos químicos (OR: 1,3; IC95%: 1,1-1,6). Conclusão: Duas décadas após o ápice da contaminação ambiental na região ainda é possível identificar tanto a presença dos contaminantes quanto seus efeitos adversos sobre a população residente nas áreas analisadas. Os resultados indicaram que morar em áreas contaminadas, principalmente por um longo período de tempo, é fator de risco para a hipertensão
  • DOI: 10.11606/T.5.2016.tde-20042016-154014
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2016-02-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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