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Teatro da memória, teatro da guerra: Maria Quitéria de Jesus na formação do imaginário nacional (1823-1979)

Gomes, Nathan Yuri

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Estudos Brasileiros 2022-04-25

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Teatro da memória, teatro da guerra: Maria Quitéria de Jesus na formação do imaginário nacional (1823-1979)
  • Autor: Gomes, Nathan Yuri
  • Orientador: Simioni, Ana Paula Cavalcanti
  • Assuntos: Cultura Visual; História Social Da Arte; Imaginário Nacional; Maria Quitéria De Jesus (1792-1853); Maria Quitéria De Jesus (1792?-1853); National Imaginary; Social History Of Art; Visual Culture
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A pesquisa tem como objetivo principal discutir o papel das representações visuais de Maria Quitéria de Jesus (1792?-1853) na formação do imaginário nacional brasileiro. O primeiro capítulo discute a gênese da iconografia da combatente na produção de artistas viajantes britânicos. Os dois capítulos seguintes, que enfeixam a primeira parte do trabalho, discutem os contextos de produção e circulação das imagens de outras heroínas que emergiram no século XIX, como a voluntária da guerra contra o Paraguai (1864- 1870) Jovita Alves Feitosa (1848-1867) e a mártir da guerra de independência Joana Angélica de Jesus (1761-1822). A segunda parte da dissertação abre com um capítulo que analisa o processo de institucionalização do culto cívico a Maria Quitéria entre o fim do Segundo Reinado (1840-1889) e a Primeira República (1889-1930), tendo como objetos de análise um conjunto de ações levadas a cabo pelo Instituto Histórico Geográfico Brasileiro, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e o Museu Paulista. O quinto capítulo e último analisa as reelaborações da memória de Maria Quitéria a partir do seu centenário de morte em 1953. Nesse período, houve um espraiamento da imagem da combatente por meio da articulação entre o poder público (governo civil e militares) e setores da sociedade civil. O capítulo conclui analisando a escolha do Movimento Feminino pela Anistia, atuante no fim da ditadura civil-militar (1964-1985), de transformar Maria Quitéria num símbolo da anistia e contra o autoritarismo.
  • DOI: 10.11606/D.31.2022.tde-20072022-150024
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Estudos Brasileiros
  • Data de criação/publicação: 2022-04-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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