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Requeijão cremoso probiótico: avaliação da viabilidade de cepas de Lactobacillus, caracterização físico-química e sensorial

Souza, Viviane Lívia Carvalho De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Engenharia de Lorena 2017-08-02

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Requeijão cremoso probiótico: avaliação da viabilidade de cepas de Lactobacillus, caracterização físico-química e sensorial
  • Autor: Souza, Viviane Lívia Carvalho De
  • Orientador: Mancilha, Ismael Maciel de
  • Assuntos: Alimentos Funcionais; Lactobacillus; Probióticos; Requeijão; Brazilian Cream Cheese; Functional Foods; Probiotics
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A crescente preocupação da população com a saúde tem aumentado a demanda por alimentos que apresentam propriedades funcionais, os quais, além do valor nutricional agregado, estimulam atividades fisiológicas e/ou metabólicas proporcionando benefícios ao indivíduo. Dentre estes encontram-se os alimentos probióticos, prebióticos e simbióticos. Requeijão é um alimento que apresenta potencial como veículo de espécies de micro-organismos probióticos, pois sua matriz apresenta características que contribui para a sobrevivência dos micro-organismo, além de ser um produto com boa aceitabilidade no Brasil. Os alimentos probióticos se destacam no mercado devido às várias evidências científicas sobre seus efeitos benéficos àsaúde humana. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade celular de 6 cepas de Lactobacillus a saber: L. plantarum ATCC 8014, L. acidophilus ATCC 4356, L. delbrueckii UFV H2B20, L. fermentum ATCC 9338, L. casei ATCC 7469 e L. paracasei SP11 incorporadas no requeijão cremoso. Testes preliminares foram realizados a fim de se adequar a formulação de requeijão cremoso com as características requeridas pela legislação vigente. Posteriormente, fabricou-se o requeijão cremoso probiótico sendo incorporado as respectivas cepas, de forma individual, onde avaliou-se a viabilidade destas cepas ao longo do período de 65 dias de estocagem a 5ºC, tempo este correspondente a vida útil do produto no mercado. Amostras foram coletadas para caracterização físico química (pH e acidez titulável) nos tempos 7, 30, 45 e 65 dias. Posteriormente o requeijão foi caracterizado quanto aos padrões de identidade estabelecido pela ANVISA. No tempo inicial e após 65 dias amostras foram submetidas à análise sensorial sendo avaliados atributos como sabor, odor, aparência e impressão global, bem como a intenção de compra e índice de aceitabilidade. Nas formulações probióticas a população de células viáveis em 1g de requeijão contendo Lactobacillus foi superior a 108 UFC/g após 65 dias de armazenamento a 5ºC estando em conformidade com os padrões estabelecidos pela ANVISA. As formulações contendo Lactobacillus apresentaram valores de pH e acidez titulável mais ácidos em relação a formulação base, atingindo valores de pH inferiores a 6.44, e com produção máxima de ácido láctico de 0,43% no entanto mantiveram-se constantes no período de armazenamento por 65 dias. As análises físico - químicas mostraram que as formulações de requeijão cremoso estão de acordo com o padrão mínimo de identidade do requeijão cremoso estabelecido pela ANVISA. A análise sensorial revelou que a incorporação de Lactobacillus nas formulações não influenciou negativamente nos atributos avaliados, bem como na aceitação do produto, sendo a formulação contendo Lactobacillus paracasei que obteve a maior aceitação, sendo as demais classificadas pelos provadores como \"gostei ligeiramente\". Estes resultados permitem concluir que requeijão cremoso e cepas de Lactobacillus são adequados para a formulação de um novo alimento funcional. Desta forma, contribuiu-se para o desenvolvimento de uma tecnologia para produção de requeijão cremoso probiótico em conformidade com os padrões de qualidade estabelecidos na legislação vigente.
  • DOI: 10.11606/D.97.2017.tde-20112017-130142
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Engenharia de Lorena
  • Data de criação/publicação: 2017-08-02
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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