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Estudo de polimorfismos dos genes EGF e EGFR em astrocitomas difusamente infiltrativos

Barbosa, Keila Cardoso

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2008-04-11

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo de polimorfismos dos genes EGF e EGFR em astrocitomas difusamente infiltrativos
  • Autor: Barbosa, Keila Cardoso
  • Orientador: Marie, Suely Kazue Nagahashi
  • Assuntos: Astrocitoma; Polimorfismo Genético; Polimorfismo De Um Único Nucleotídeo; Genes Erb B-1; Fator De Crescimento Epidérmico; Estudos De Casos E Controles; Epidermal Growth Factor; Genes Erbb-1; Case-Control Studies; Astrocytoma; Polymorphism Genetic; Polymorphism Single Nucleotide
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: INTRODUÇÃO: Os astrocitomas difusamente infiltrativos são os tumores mais freqüentes de Sistema Nervoso Central (SNC) com uma taxa de 5-7 novos casos por 100.000 pessoas ano. São tumores altamente invasivos e estão associados com alterações de alguns genes como EGF (fator de crescimento epidérmico) e o EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico), que podem criar um aumento da atividade mitogênica, acarretando aumento de proliferação e maturação celular, apoptose, angiogênese e metástase. O nível de expressão destes genes pode ser influenciado por alterações genéticas, como a presença de polimorfismos. Uma mudança única de base (SNP) pode alterar a expressão gênica e, sendo assim, estar associada ao aumento do risco de desenvolver astrocitomas. Nesse trabalho, foram analisados 2 SNPs na região não traduzida (c.-191C>A e c.-216G>T) e um SNP no exon 16 (c.2073A>T) do gene EGFR, e um outro SNP na região não traduzida no gene EGF (c.61A>G). Os SNPs foram associados a expressão gênica do EGFR e a sobrevida dos pacientes. MÈTODOS: Foi realizado um estudo caso-controle com 193 casos de astrocitomas difusamente infiltrativos e 200 controles por amplificação por PCR seguido de digestão enzimática. Os produtos digeridos das amostras foram analisados por eletroforese em gel de agarose e poliacrilamida e corados com brometo de etídeo. A expressão gênica foi realizada após extração de RNA do tecido tumoral seguida de transcrição reversa e PCR em tempo real. Testes de qui-quadrado, odds ratio (OR), intervalo de confiança 95% (IC95%), t de Student e curvas de Kaplan-Meier foram realizados para análises estatística. RESULTADOS: A análise das freqüências dos genótipos dos polimorfismos mostrou uma diferença na distribuição entre casos e controles para o polimorfismo c.2073A>T. Pacientes com o genótipo TT apresentou um menor risco para astrocitoma quando comparados com o genótipo AA (OR=0,51, IC95%=0,29-0,99). Nenhuma correlação foi encontrada para os outros polimorfismos analisados. Também não foi encontrada correlação entre os genótipos dos polimorfismos e os níveis de expressão de EGFR e a sobrevida dos pacientes. CONCLUSÃO: Nosso trabalho mostrou haver um possível fator de proteção quando o paciente é portador do genótipo TT, o que pode levar a uma diminuição do risco de desenvolver o tumor. Pacientes com genótipo TT do polimorfismo c.2073A>T do gene EGFR apresentam um menor risco para astrocitomas difusamente infiltrativos do que os com o genótipo AA.
  • DOI: 10.11606/D.5.2008.tde-24062008-150231
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2008-04-11
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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