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Valor do bloqueio controlado do ramo medial dorsal no diagnóstico das lombalgias facetárias crônicas

Rocha, Ivan Dias Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2013-05-28

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Valor do bloqueio controlado do ramo medial dorsal no diagnóstico das lombalgias facetárias crônicas
  • Autor: Rocha, Ivan Dias Da
  • Orientador: Cristante, Alexandre Fogaça
  • Assuntos: Anestesia Local; Prevalência; Lidocaína; Dor Lombar; Diagnóstico; Bloqueio Nervoso; Articulação Zigapofisária; Diagnosis; Lidocaine; Low Back Pain; Nerve Block; Prevalence; Anesthesia Local; Zygapophyseal Joint
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: A dor lombar crônica é uma das doenças mais prevalentes no Brasil; entre suas causas podemos citar: as síndromes miofasciais, alterações dos discos intervertebrais (lombalgia discogênica) e alterações nas articulações facetárias (lombalgia facetária). A lombalgia crônica facetária, foco deste estudo, tem prevalência variável, dependendo do método usado no seu diagnóstico. O uso de bloqueio controlado do ramo medial vem se tornando o principal método diagnóstico da lombalgia de origem facetária. O poder diagnóstico do bloqueio se baseia na assumpção de que a anestesia da articulação facetária ou do seu ramo mediano dorsal resultaria em alívio da dor. Um resultado positivo, ou seja, alívio, provavelmente significa que a articulação facetária é o local de origem da dor. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência de lombalgia facetária após bloqueios controlados do ramo medial dorsal e verificar se o resultado dos bloqueios tem correlação com variáveis sócio-demográficas. Métodos: Foi realizado um estudo transversal diagnóstico da dor lombar crônica facetária diagnosticada através de bloqueios controlados do ramo medial e com acompanhamento por três meses. Foram realizados bloqueios do ramo medial controlados em pacientes selecionados através de uma triagem específica, e foram avaliadas características sócio-demográficas, como sexo, raça, idade, tempo de dor, escolaridade e benefício do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), sendo analisadas as correlações entre essas variáveis e o diagnóstico através dos bloqueios. Resultados: Foram realizados 104 bloqueios controlados do ramo medial, sendo que 54 pacientes (52%) obtiveram melhora da dor maior que 50% após o procedimento. Com o acompanhamento de 3 meses, 36 pacientes mantiveram sua melhora e somente 18 pacientes voltaram a sentir dor com escore na Escala Visual Analógica (EVA) > 4, sendo assim, feito o diagnóstico de lombalgia crônica facetária. O resultado do bloqueio não mostrou relação com os dados sócio-demográficos. O acompanhamento por três meses após o bloqueio do ramo medial conseguiu excluir 36 pacientes (67% de falsos positivos). Conclusões: O método diagnóstico através dos bloqueios do ramo medial mostrou-se efetivo, não estando relacionado com as variáveis categóricas citadas acima, sendo necessário acompanhamento de até três meses para evitar um número alto de falsos positivos. A prevalência da lombalgia facetária em nosso meio é semelhante àquela encontrada em outros estudos
  • DOI: 10.11606/D.5.2013.tde-24062013-111934
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2013-05-28
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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